terça-feira, 8 de maio de 2018

A burocracia pôs o prédio abaixo




O lamentável desabamento do prédio em São Paulo reforça um déficit muito grande no país no que se refere a falta de moradia. Há a algum tempo uma proliferação alarmante e ascendente da população de rua que cresce colocando em discussão a insegurança das famílias que acabam nestas condições depois de perderem o emprego e a dignidade por conta das crises pela alta taxa tributaria que consome o país em tarifações além do normal.
E o que deveria retornar para a população acabam se perdendo em meia a tanta corrupção e o mau uso dos recursos públicos que visam atender interesses pessoais e egoísticos.
E vocês repararam que a maioria dos moradores do prédio que desabou são pessoas que tem emprego, profissão e algum tipo de renda? Mas então porque estavam morando lá? Porque acabam recorrendo a este estilo de vida? Sabe porquê? Porque muitos destes trabalhadores esbarram numa burocracia que trava o país em uma dificuldade quase que imoral. Se hoje em dia estes trabalhadores não tiverem uma renda considerável, fiadores ou avalistas, ou ter de pagar um seguro como poderão morar em algum lugar? A não ser que tenha muita sorte e consiga uma moradia sem muita burocracia, ou que consiga uma casa nas comunidades carentes, ou que invadam algum lote ou construção e constrói, caso contrário o que lhe restará?
Certamente muitos questionarão que confiar nas pessoas hoje em dia é muito complicado, quase um camicase, talvez, mas se ficarmos restritos a estas questões o país não avança de forma alguma.
E está mais que na hora dos governos estudarem medidas para desburocratizar o sistema e permitir maior acesso as pessoas naquilo que eles mesmo não garantem, ou seja, moradia, educação, saúde, segurança e muitos outros direitos (...).
É tão ruim viver em um país onde as pessoas não são bem tratadas pelo seu governo.

Marcelo Passos


quarta-feira, 2 de maio de 2018

Dedo duro (...) o vale tudo do poder




Pessoal, entregue seus parceiros e proteja o seu (...). O instituto da delação premiada é um recurso dito legal já existente a algum tempo na jurisdição brasileira, visando alcançar uma verdade. Talvez um meio escuso para um fim, porém, é a prova mais contundente de que no ramo do poder não existe amigos e sim interesses pessoais. E quem entra neste jogo crendo fazer amigos do peito, tomem cuidado, pois na primeira tormenta a maioria saem voando a quererem se safar e deixam as aves de voos rasos a mercê dos predadores da lei, que de alguma forma visam combater a imoralidade e a praga dos crimes e da corrupção.  
Diz que a lei visa proteger o réu, e neste caso também premia o delator, agora, e o crime que a maioria destes também cometem, que aproveitam bastante os benefícios da ilegalidade e da corrupção, merecem mesmo regalias? Infelizmente este é um recurso para tentar alguma coisa, e enquanto isso o espetáculo continua nos bastidores do poder.
E então, azar dos brasileiros desde 1500 ou tem alguém desde então enganando e metendo a mão no que é seu e naquilo que deveria voltar para você?

Marcelo Passos

segunda-feira, 30 de abril de 2018

A lei tem que ser igual para Francisco como é para Chico




Um dos princípios que direciona o direito e principalmente a administração pública é o princípio da Isonomia, ou seja, tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual. A que norteia este princípio, a sua aplicabilidade deveria ser usada para atender os interesses sociais a fim de garantir a ordem pública e o bem-estar de todos. E, no entanto, este princípio não tem atendido a sua função social dando lugar a interesses sórdidos no que tange o poder público, ou seja, quanto mais instruído e mais abonado é o cavalheiro ou a dama, mais este princípio é norteado a defender o errado contra o certo. E já o lado mais fraco da sociedade, todo o rigor da lei.
E ao vermos algumas decisões sendo tomadas nas instancias do poder, vemos que ainda estamos muito distantes de um ideal, vemos a prisão e a condenação de políticos, porém, vemos ainda muitas decisões favorecendo-os, como tem acontecido com frequência no egrégio STF em que certas decisões têm convergido com o verdadeiro direito e aos anseios populares, onde se permite e ainda inocenta muitos suspeitos e até mesmo os ratos declarados do dinheiro públicos. E o ladrão de galinha? Todo o rigor da lei? E para os ladrões do dinheiro público? Tudo?
Enquanto isso há muitas famílias famintas espalhadas por este Brasil inteiro, todos os serviços públicos estão defasados, funcionários públicos ganhando mal, trabalhando no limite de suas condições e na maioria das vezes sem recursos e estruturas (...). Há estou falando alguma besteira? Então vá a alguma repartição pública e comprove. Mas, não se confunda estabilidade com a oferta pública, pois são dois extremos bem distantes e que não se comunicam neste momento com as comunidades.
De fato, Deus tem que olhar muito por nós, pois como a pouco tempo a ministra do STF, hoje presidente da casa, Carmem Lucia foi questionada e não soube responder, ou seja, se o STF errar em alguma decisão, o que resta fazer? Já que não há outro recurso ... resta mesmo apelar para Deus ... será que é isso mesmo?

Marcelo Passos


quarta-feira, 25 de abril de 2018

Não basta só reclamar




A onda de escândalos envolvendo a classe política ao longo de toda uma história tirou do brasileiro o interesse em acompanhar a atuação dos políticos. Fato este que denotou um enorme caos no cenário nacional com o aumento desenfreado da corrupção, ou seja, já que a população não fiscaliza, não acompanha e questiona, estes “senhores e senhoras” do poder fazem a festa, como a velha expressão, “quando o gato sai os ratos fazem a festa”.
Se há muita gente ruim no cenário político, também há pessoas do bem e bem-intencionadas que querem e podem contribuir de forma positiva para a sua sociedade, basta ver inúmeras iniciativas privadas espalhadas pelo Brasil e que conseguem, nas fronteiras de suas possibilidades, contribuir de forma positiva para a sua comunidade.
E também não sei se há outra forma de conduzir os interesses pessoais e coletivos fora da política, por isso que é importante a população acompanhar mais, cobrar mais, participar mais, pois somente assim e de alguma forma que os pleiteantes e mesmo os políticos já eleitos ficarão mais atentos e quem sabe parar de brincar de trabalhar para o povo.
A força de sua nação nasce e emana do povo, por isto vamos mostrar a nossa força para mudar o país de verdade e tirar quem não faz nada e colocar quem pode contribuir de verdade.

Marcelo Passos


domingo, 22 de abril de 2018

Se tem os mau políticos, também tem os maus eleitores




Um hábito bastante comum e quase cultural do brasileiro é se queixar em demasia da classe política quanto às barbáries da corrupção e principalmente quanto à falta de interesse destes as questões sociais responsáveis pelas misérias excessivas que testemunhamos no solo brasileiro. Há diversos fatores que levam a essa situação, como as reeleições sem limites ao parlamento, o excesso de privilégios oferecidos, afinal; o homem se acostuma fácil com mordomia; e sem contar que grande parte destes políticos não sofre pressão, pois o eleitor não se preocupa em saber dos seus direitos, como saber que o cargo político é uma concessão popular ofertada pelo eleitor, leia-se TODO cidadão com titulo de eleitor. E, no entanto muitos destes acabam voltando ao poder pelo mesmo voto de quem os achincalham, ou seja, o ELEITOR.
Entretanto, o abuso do poder econômico é um dos fatores preponderantes da corrupção nas eleições, ou seja, a compra de votos as escuras que acaba assolando o país num lamaçal de interesses sórdidos à custa da ignorância e da corrupção passiva do eleitor que na sua maioria troca o seu voto por vantagens pessoais e, na sua grande maioria pelo imoral assistencialismo que alimenta esse ciclo vicioso, onde o político acaba não tendo compromisso com sua gente, pois ele sabe que basta oferecer qualquer privilegio para ser adorado, amado e reeleito tantas vezes quanto quiser e assim se perpetuar no poder.
E os maus políticos sabem que vivemos em um país de muita miséria e que basta oferecer vantagens de qualquer natureza para atrair o interesse de quem nada tem. Agora, o resultado da má escolha é o reflexo de um país dos serviços públicos escassos e deficientes, além de um país sem esperança. Precisamos urgente de bons políticos, mas para isto é primordial ter bons eleitores (...)

Marcelo Passos

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Implosão na politica brasileira




Nos últimos anos temos visto uma verdadeira caça aos maus políticos que são tão noviços a sociedade que são como parasitas que servem apenas para causar dor, sofrimento as custas do povo, mas ainda bem que depois de muito tempo vem surgindo o antidoto contra estes peçonhentos.
Demorou muito para haver um abalo na classe política, mas antes tarde do que nunca. E é claro que, como todo processo judicial nunca um condenado ou um culpado vai achar a sentença condenatória justa, mesmo que tudo possa provar contra ele, mas preferem acreditar que estão certos e o judiciário sempre errado e injusto.
E de uma coisa podemos reconhecer, os próximos que entrarão ou os que poderão permanecer, terá uma preocupação a mais antes de cometer seus deslizes e se de fato for aprovado o fim do foro privilegiado, daí sim poderemos vislumbrar um futuro.

Marcelo Passos

terça-feira, 17 de abril de 2018

Cuidado com os votos brancos e nulos




A revolta popular sobre a classe política é uma realidade incontestável, afinal de contas é a velha lição da ação e reação, ou seja, é o sentimento que não nasceu ao acaso, deram-se motivo e muito para essa reação em cadeia contra a categoria.
Escândalos e mais escândalos ganham diariamente os noticiários e a ira popular se acentua a esse emaranhado da corrupção que assola o país numa crise moral e sem precedentes. A sensação que passa é que nunca terá fim, sentimento esse que aflora nas pessoas a rejeição as urnas, a falta de interesse em participar e até mesmo de votar em alguém.
É claro que o voto brancos e nulos é um direito, onde para muitos é um voto de protesto, mas por outro lado um risco muito grande de permanecer os maus políticos para falir o país ainda mais no desserviço social, onde quem sofre é o proletariado que não tem outro recurso a não ser buscar pelos serviços públicos cada vez mais vexatório e imoral, e sabe porquê? Porque há uma classe política dominante que são constantemente reeleitos pelo que chamamos de voto de cabresto ou do velho e imoral assistencialismo, ou seja, “me dá isso que eu voto em você, ou, e se eu votar em você, o que eu ganho?”.
E engana-se aquele que acha que uma certa quantidade de votos inválidos anulará uma eleição, infelizmente esse registro serve apenas como índice de pesquisa, nada mais, pois os votos validos é que são realmente computados, mesmo que seja 1% ou menos deles.
A situação está crítica sim, mas todos nós podemos fazer uma diferença enorme, seja participando ou mesmo votando, mas acima de tudo, cobrando efetivamente por seus direitos, e que não são poucos.

Marcelo Passos