A revolta
popular sobre a classe política é uma realidade incontestável, afinal de contas
é a velha lição da ação e reação, ou seja, é o sentimento que não nasceu ao
acaso, deram-se motivo e muito para essa reação em cadeia contra a categoria.
Escândalos
e mais escândalos ganham diariamente os noticiários e a ira popular se acentua a
esse emaranhado da corrupção que assola o país numa crise moral e sem
precedentes. A sensação que passa é que nunca terá fim, sentimento esse que
aflora nas pessoas a rejeição as urnas, a falta de interesse em participar e até
mesmo de votar em alguém.
É claro
que o voto brancos e nulos é um direito, onde para muitos é um voto de
protesto, mas por outro lado um risco muito grande de permanecer os maus políticos
para falir o país ainda mais no desserviço social, onde quem sofre é o
proletariado que não tem outro recurso a não ser buscar pelos serviços públicos
cada vez mais vexatório e imoral, e sabe porquê? Porque há uma classe política
dominante que são constantemente reeleitos pelo que chamamos de voto de cabresto
ou do velho e imoral assistencialismo, ou seja, “me dá isso que eu voto em você,
ou, e se eu votar em você, o que eu ganho?”.
E engana-se
aquele que acha que uma certa quantidade de votos inválidos anulará uma eleição,
infelizmente esse registro serve apenas como índice de pesquisa, nada mais, pois
os votos validos é que são realmente computados, mesmo que seja 1% ou menos deles.
A situação
está crítica sim, mas todos nós podemos fazer uma diferença enorme, seja participando
ou mesmo votando, mas acima de tudo, cobrando efetivamente por seus direitos, e
que não são poucos.
Marcelo
Passos
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