terça-feira, 17 de abril de 2018

Cuidado com os votos brancos e nulos




A revolta popular sobre a classe política é uma realidade incontestável, afinal de contas é a velha lição da ação e reação, ou seja, é o sentimento que não nasceu ao acaso, deram-se motivo e muito para essa reação em cadeia contra a categoria.
Escândalos e mais escândalos ganham diariamente os noticiários e a ira popular se acentua a esse emaranhado da corrupção que assola o país numa crise moral e sem precedentes. A sensação que passa é que nunca terá fim, sentimento esse que aflora nas pessoas a rejeição as urnas, a falta de interesse em participar e até mesmo de votar em alguém.
É claro que o voto brancos e nulos é um direito, onde para muitos é um voto de protesto, mas por outro lado um risco muito grande de permanecer os maus políticos para falir o país ainda mais no desserviço social, onde quem sofre é o proletariado que não tem outro recurso a não ser buscar pelos serviços públicos cada vez mais vexatório e imoral, e sabe porquê? Porque há uma classe política dominante que são constantemente reeleitos pelo que chamamos de voto de cabresto ou do velho e imoral assistencialismo, ou seja, “me dá isso que eu voto em você, ou, e se eu votar em você, o que eu ganho?”.
E engana-se aquele que acha que uma certa quantidade de votos inválidos anulará uma eleição, infelizmente esse registro serve apenas como índice de pesquisa, nada mais, pois os votos validos é que são realmente computados, mesmo que seja 1% ou menos deles.
A situação está crítica sim, mas todos nós podemos fazer uma diferença enorme, seja participando ou mesmo votando, mas acima de tudo, cobrando efetivamente por seus direitos, e que não são poucos.

Marcelo Passos



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