Um hábito
bastante comum e quase cultural do brasileiro é se queixar em demasia da classe
política quanto às barbáries da corrupção e principalmente quanto à falta de
interesse destes as questões sociais responsáveis pelas misérias excessivas que
testemunhamos no solo brasileiro. Há diversos fatores que levam a essa
situação, como as reeleições sem limites ao parlamento, o excesso de privilégios
oferecidos, afinal; o homem se acostuma fácil com mordomia; e sem contar que grande
parte destes políticos não sofre pressão, pois o eleitor não se preocupa em
saber dos seus direitos, como saber que o cargo político é uma concessão popular
ofertada pelo eleitor, leia-se TODO cidadão com titulo de eleitor. E, no
entanto muitos destes acabam voltando ao poder pelo mesmo voto de quem os
achincalham, ou seja, o ELEITOR.
Entretanto,
o abuso do poder econômico é um dos fatores preponderantes da corrupção nas
eleições, ou seja, a compra de votos as escuras que acaba assolando o país num
lamaçal de interesses sórdidos à custa da ignorância e da corrupção passiva do
eleitor que na sua maioria troca o seu voto por vantagens pessoais e, na sua
grande maioria pelo imoral assistencialismo que alimenta esse ciclo vicioso,
onde o político acaba não tendo compromisso com sua gente, pois ele sabe que basta
oferecer qualquer privilegio para ser adorado, amado e reeleito tantas vezes
quanto quiser e assim se perpetuar no poder.
E os
maus políticos sabem que vivemos em um país de muita miséria e que basta
oferecer vantagens de qualquer natureza para atrair o interesse de quem nada
tem. Agora, o resultado da má escolha é o reflexo de um país dos serviços
públicos escassos e deficientes, além de um país sem esperança. Precisamos
urgente de bons políticos, mas para isto é primordial ter bons eleitores (...)
Marcelo
Passos
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