Todo
esse imbróglio instalado na sociedade em face a inocência ou não de Lula,
trouxe ao conhecimento popular uma enorme desconfiança e até mesmo uma certa dúvida
em relação à condução dos julgamentos em nosso país. Afinal de contas, pela lógica
as leis devem ser interpretadas de forma lucida e justa a todos.
Porém
na justiça há o princípio da isonomia, ou seja, tratar os iguais de forma igual
e dos desiguais de forma desigual a atender o bem estar social, pois determinada
contravenção nem sempre se equivale as outras, por isto que cada processo deve
ser julgado de forma independente, mas observando sempre a legalidade imparcial
das sentenças.
E nos
últimos dias vimos o quanto a interpretação das leis em determinadas instancias
traz uma certa confusão, novas jurisprudências que acabam surgindo traz uma
nova configuração na interpretação e aplicação das leis deste país.
E será
que a posição de um magistrado em relação a um determinado crime valerá para
todos os demais casos semelhantes, para não dizer iguais?
Afinal,
o julgamento de Lula atendeu a legalidade ou não? Ele é culpado ou inocente? Bom,
eu não sei dizer e também qualquer coisa que eu disser será mera opinião, pois
nunca tive acesso aos processos para afirmar. Agora, o posicionamento dos
ministros do STF em relação ao julgamento do Habeas Corpus, será que valerá aos
demais julgados? Fica essa a questão, ou seja, obedece o que está na lei ou
cria-se novos mecanismos?
Essa
questão não vale somente ao caso do ex-presidente, pois há muitos julgados indo
além dos limites da leis para não falar que há casos em que as regras são
aplicadas de forma totalmente contraria. E infelizmente a tal da segurança jurídica
em nosso Brasil anda muito fragilizada.
Marcelo
Passos
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