segunda-feira, 30 de junho de 2014

Aécio confirma Aloysio Nunes Ferreira como vice


O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, anunciou nesta segunda-feira, 30, o nome do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) para compor a chapa na vice.

A escolha do senador ocorre no prazo limite determinado pela Lei Eleitoral e foi baseada na possibilidade de Nunes conquistar votos para a campanha presidencial do PSDB em São Paulo, maior colégio eleitoral do País. O senador paulista tem como legado uma votação histórica nas últimas eleições, quando conquistou 11,1 milhões de votos no Estado.

A indicação passou pelo crivo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Além da votação expressiva para o Senado em 2010, Aloysio Nunes carrega em seu currículo atuação como deputado estadual pelo PMDB em duas ocasiões: de 1983 a 1987, quando foi líder do governador Franco Montoro na Assembleia Legislativa e; de 1987 a 1991. Também foi eleito deputado federal pelo PMDB de 1995 a 1999. Já pelo PSDB, teve mandatos de 1999 a 2003 e de 2003 a 2007.

No Executivo, o tucano ocupou entre 1991 a 1994 o cargo de vice-governador de São Paulo, no período em que o Estado foi governado por Luiz Antônio Fleury (PMDB). Na ocasião, também comandou a secretaria estadual dos Transportes.

Na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Aloysio Nunes atuou como ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República de 1999 a 2001 e ministro da Justiça, em 2001 e 2002. Três anos depois voltou para São Paulo, onde foi secretário de governo da prefeitura em 2005 e 2006.

Considerado como uma pessoa próxima a José Serra, em 2010, o senador também ocupou o cargo de secretário-chefe da Casa Civil do governo do Estado de São Paulo.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/aecio-confirma-aloysio-nunes-ferreira-como-vice-1.251440

Pimenta da Veiga quer tornar MG referência internacional em educação

Em Governador Valadares, o pré-candidato anunciou um programa que pretende beneficiar milhares de alunos da rede pública


O pré-candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, disse neste domingo (29), em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, que tornará Minas Gerais uma referência internacional na educação, a partir de um programa que vai pretende "revolucionar o ensino no estado". O ex-ministro explicou que, a partir dos avanços já conquistados na educação básica mineira, hoje considerada a melhor do país pelo governo federal, fará parcerias com outros países para que estudantes mineiros aprendam línguas e possam aprimorar seus conhecimentos também fora do Brasil.

“Queremos fazer, simplesmente, uma revolução. A meta é fazer com que as crianças pobres aqui da região se desenvolvam, aprendam línguas e possam ir fazer estágios fora do país. E isso é possível. Estamos desenvolvendo um programa nesse sentido, para que todas as crianças queiram aprender uma outra língua e se sintam estimuladas a participar desse programa”, afirmou.

Durante visita ao mercado municipal da cidade, onde foi recebido por feirantes e populares, o pré-candidato destacou, entre as metas de seu programa de governo, melhorias também em áreas prioritárias, como saúde e segurança. “Queremos avanços na saúde, com a criação dos hospitais regionais. Essa rede precisa continuar. É preciso que o sistema de urgência e emergência também continue com a eficiência que tem”, ressaltou.

Sobre a questão da violência, um dos maiores problemas vividos pela população em todo o país, Pimenta da Veiga acredita ser necessário um reforço na segurança das fronteiras do país para evitar a entrada de drogas e armas em território nacional.

Outro ponto destacado pelo ex-ministro é a necessidade da diversificação da economia na região e em todo o Estado, para que Minas possa atrair mais investimentos e gerar emprego.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/pimenta-da-veiga-quer-tornar-mg-refer%C3%AAncia-internacional-em-educa%C3%A7%C3%A3o-1.874146

Aécio Neves anuncia vice hoje

O candidato do PSDB ao governo federal, senador Aécio Neves, deixou para anunciar o nome do candidato a vice em sua chapa somente nesta segunda-feira, 30, em Brasília (DF). Neves se reuniu com o governador Beto Richa em um restaurante da capital, horas depois de Richa ter seu nome confirmado para a disputa pela reeleição na convenção estadual do PSDB ocorrida neste domingo, 29. O governador deve anunciar o nome de seu vice também nesta segunda.

Neves não quis dar pistas sobre o companheiro de chapa. "Para mim não é problema o assunto (vice), pois o que existe são excessos de nomes e nomes qualificados, hoje é um dia de convenções em todo o Brasil, dia de Beto Richa para se apresentar como governador, como agora há pouco fez Geraldo Alckmin em São Paulo; e quem tem parcerias sólidas como essas não tem o que temer em relação à disputa eleitoral e terça-feira, 01, pela manhã em Brasília vamos conhecer o nome daquele ou daquela que me acompanhará como vice-presidente", comentou.

Em sua passagem por Curitiba, Neves também criticou a política econômica do governo federal. "A inflação está de volta, o crescimento econômico deixou de existir, está estagnado, tivemos um crescimento de 0,2% de PIB no primeiro trimestre", disse.

Para ele, o governo federal também pune o Paraná por ser centralizador. "O Paraná talvez seja a maior vítima desse modelo centralizador e a meu ver pouco republicano dos recursos que são públicos, também quero fazer uma parceria e com a nossa vitória Beto Richa terá as portas escancaradas no governo federal para que as parcerias que foram impedidas de se fazer agora possam ser feitas".

Durante a convenção que o definiu como candidato por unanimidade, com 114 votos dos convencionais (de um total de 200, 114 compareceram), Richa também criticou o governo federal. "Não queremos discriminação, mas sim um Brasil igualitário, e isso irá acontecer com Aécio presidente. Vejo com tristeza que temos três ministros paranaenses e dois senadores que tentam quebrar o Paraná para ter um discurso de campanha, queremos apenas o que é de direito e justo", reclamou. O senador Alvaro Dias também teve seu nome ratificado para a disputa ao Senado.
Para apoiar sua candidatura, Richa conta com o apoio de 12 partidos: Solidariedade, PROS, PSTC, DEM, PSC, PSD, PR, PP, PSB, PMN, PRB e PSL.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

PHS ensaia candidatura de Medioli ao governo de minas

Legenda faz convenção no domingo e negocia com partidos que ainda não definiram apoio

A convenção estadual do PHS, marcada para o próximo domingo, deverá confirmar o lançamento de candidatura própria do partido ao governo de Minas, em outubro. Apesar de ter apoiado a reeleição do governador Antonio Anastasia (PSDB) em 2010, a direção estadual da legenda pretende seguir um caminho independente neste ano, enfrentando os pré-candidatos Pimenta da Veiga (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), já confirmados em convenções.

Segundo o presidente estadual do PHS, o vereador de Belo Horizonte Marcelo Aro, o PHS quer ter o empresário e ex-deputado Vittorio Medioli como seu candidato a governador, lançando em Minas novas propostas sociais e econômicas “que os demais partidos não são capazes de colocar em prática”. Minas, diz ele, não pode aguardar eternamente que tucanos e petistas fiquem se digladiando pela disputa do poder.

Aro lembra que há regiões díspares no Estado, com renda vergonhosa e que ninguém se importa. Por isso, reforça, “o PHS quer lançar propostas inovadoras. Pelo menos, dessa forma, vai dar ideias e estímulo para alguém entender que perdemos décadas sem conseguir resgatar a dívida social que temos. O PHS cansou de esperar, queremos que esses partidos hegemônicos se expliquem, que saiam da torre de marfim.”

Segundo Aro, hoje, o empresário e ex-deputado Vittorio Medioli é o nome com a maior viabilidade e apoio interno para disputar o Palácio Tiradentes pelo partido. “A nossa vontade é ter candidato do PHS, um nome que apresente propostas. Apoiamos o PSDB em 2010, mas, desde então, somos independentes em Minas e na capital. Por isso, acreditamos que esse é o momento de o partido se posicionar e de participar diretamente.”

Desta quinta até domingo, a executiva estadual da legenda vai negociar com outros partidos que ainda não definiram de qual lado estarão no pleito, e o principal alvo é o PSB. Nacionalmente, o PHS já fechou apoio ao presidenciável Eduardo Campos (PSB) e lançar um nome em Minas é uma forma de dar palanque ao socialista no Estado, reduto do também pré-candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB).

“Vamos tentar reeditar a aliança nacional com o PSB também em Minas. Se o Eduardo quiser vir a Minas mostrar suas propostas, daremos palanque e espaços a ele. Mas não fechamos portas para Aécio”, explica o dirigente do PHS. Ele garante ainda que o partido que aceitar participar da aliança em Minas terá espaços na chapa estadual, podendo indicar o vice-governador.

Pressões. O lançamento de uma terceira via em Minas pode ser prejudicial para os planos de Pimentel e Pimenta. Não por acaso, integrantes do PHS admitem que estão sendo pressionados a abrir mão do voo solo no Estado. “O partido tem sido procurado por nomes do PT e do PSDB”, confirma Aro.

Segundo ele, porém, os integrantes do PHS estão convencidos da necessidade de ter um candidato próprio. “Nenhuma pressão externa vai dificultar o lançamento de uma candidatura. Não vamos mudar de posição nem ceder a partido A ou B. Se tiverem propostas melhores, que as apresentem.”

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/phs-ensaia-candidatura-pr%C3%B3pria-1.871801

terça-feira, 24 de junho de 2014

Governador do Piauí rompe com Dilma e fecha com Aécio


O governador do Piauí, Antônio José Moraes Souza, conhecido como Zé Filho (PMDB), reuniu os representantes de 18 partidos que dão sustentação política a seu governo para lançar a chapa de reeleição ao lado do ex-prefeito de Teresina Silvio Mendes (PSDB), candidato a vice-governador, e do ex-governador Wilson Martins (PSB), candidato a senador. Zé Filho confirmou o rompimento com o governo Dilma Rousseff (PT) e declarou apoio à candidatura do presidenciável tucano Aécio Neves.

Na reunião, que aconteceu nesta terça-feira, 24, na sede do PMDB, foi anunciada a perspectiva deste grupo político de eleger 20 dos 30 deputados estaduais e sete dos dez deputados federais do Estado além dos candidatos ao governo do Estado e ao Senado. Zé Filho disse que ainda trabalha para aproximar mais dois partidos desta coligação. O grupo tira o palanque de Dilma e abre para Aécio, deixando espaço ainda para o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Tanto o PSDB, quanto o PSB confirmaram a presença dos dois presidenciáveis na convenção do grupo, que será feita de forma conjunta na sexta-feira (27), em Teresina.

Nos discursos, durante a reunião para definir detalhes da convenção e da coligação proporcional entre os partidos, Zé Filho afirmou que, com a união dessas legendas, não há como perder as eleições - opinião compartilhada por Wilson Martins. Ambos concorrem contra o senador petista Wellington Dias, que disputa o governo do Estado, tendo a deputada estadual do PP, Margarete Coelho, como candidata a vice-governadora e o ex-prefeito de Teresina Elmano Ferrer (PTB), como candidato a senador.

"O mais difícil foi conseguir a unidade da base. Mas agora temos 18 partidos unidos em prol da campanha. É uma coligação forte, que tem como base o povo. Vamos fazer todo o trabalho necessário para ganhar a eleição e continuar o trabalho que foi feito pelo Piauí. Nós vamos ganhar. Vamos entrar na casa das pessoas, mostrar o que fizemos e como vamos fazer muito mais", afirmou o governador, que substituiu o deputado federal Marcelo Castro (PMDB), na candidatura ao governo do Estado. Os partidos que confirmaram aliança são: PMDB, PSDB, PSB, PRB, PSD, PSL, PTN, PPS, PPL, DEM, PSDC, PDT, PMN, PTC, PCdoB, PTdoB, PV e PEN.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/governador-do-piaui-rompe-com-dilma-e-fecha-com-aecio-1.250110

Pimenta da Veiga diz que PT faz campanha com ódio e antidemocrática

O candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, acusou o PT de adotar uma postura antidemocrática na campanha. Por meio de nota à imprensa, o tucano disse que o candidato do PT, Fernando Pimentel, tem disseminado um discurso de ódio contra o atual governo e usado de inverdades para desgastar sua candidatura.

Pimenta da Veiga rebateu as críticas feitas por Pimentel ao choque de gestão implantado pelo governo tucano em Minas. “O choque de gestão é considerado referência nacional e internacional em termos de boas práticas administrativas. O programa possibilitou o equilíbrio financeiro e a retomada dos investimentos no Estado”, afirmou.

Em entrevista ao Hoje em Dia, Fernando Pimentel disse que o choque de gestão é inócuo. “Até hoje, ninguém conseguiu esclarecer o que é choque de gestão, nem os próprios autores”, disse. 

Uma das maiores críticas feitas pelo candidato petista ao atual governo é a questão da segurança pública. Sobre o tema, Pimenta reafirmou que Minas Gerais, proporcionalmente ao seu orçamento, é o Estado que mais investe em segurança no país.  

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/pimenta-da-veiga-diz-que-pt-faz-campanha-com-odio-e-antidemocratica-1.250024

Ellen Gracie é um dos nomes cotados para vice de Aécio


Senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) e o ex-governador do Ceará Tasso Jereissati também são citados para compor a chapa

O presidenciável Aécio Neves (PSDB) afirmou ontem que a jurista e ex-ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie Northfleet é um dos nomes cotados para a candidatura a vice-presidente na chapa. O senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) e o ex-governador do Ceará Tasso Jereissati também são citados para compor a chapa.

No Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, onde assistiu ao jogo entre Brasil e Camarões, o tucano criticou duramente a proposta do governo da presidente Dilma Rousseff de criar o Sistema Único do Trabalho (SUT) e afirmou que essa é mais uma “decisão autoritária” do governo, sem consulta ao trabalhador. “Já orientei a bancada do PSDB a se opor a esse gesto autoritário”, disse Aécio, ao chegar ao sindicato ao lado do presidente do SDD, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, além de outros líderes sindicais.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/ex-ministra-ellen-gracie-%C3%A9-um-dos-nomes-cotados-para-vice-de-a%C3%A9cio-1.870338

segunda-feira, 23 de junho de 2014

' Governo é tão ruim que até PT quer mudar', afirma Aécio Neves

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse neste sábado que o governo da presidente Dilma Rousseff é "tão ruim que até o PT quer mudá-lo". O tucano aproveitou o fato de receber o apoio do Solidariedade (SDD) em São Paulo no mesmo horário em que os petistas realizavam convenção nacional, em Brasília, para criticar sua adversária na eleição.

"Sabe qual é a palavra que mais se fala hoje (ontem) na convenção do PT? É mudança! A constatação que eu faço é que esse governo é tão ruim que até o PT quer mudá-lo", afirmou. Em sua mais difícil disputa presidencial desde 2002, o PT adotará o slogan Mais Mudanças, Mais Futuro, e Dilma deve reforçar o discurso de que só quem fez no passado é capaz de fazer mais de agora em diante.

Na convenção do SDD, Aécio foi recebido com festa pelos militantes do partido criado no ano passado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, e apontado pelo anfitrião como a "pessoa certa" para fazer as mudanças. Paulinho, como prometido aos tucanos, evitou ataques diretos à Dilma.

Aécio fez um discurso inflamado, com críticas à política econômica do governo e um apelo à necessidade de retomar a ética no País. Como falava a um público formado principalmente por sindicalistas, o candidato garantiu que, se eleito, vai manter os direitos trabalhistas e resgatar a "dignidade dos aposentados".

O discurso de que Aécio seria o mais preparado para fazer as mudanças que o País precisa foi adotado por outros tucanos presentes no ato, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-governador José Serra. Alckmin, que também terá o apoio do SDD, disse que ele e Aécio estarão juntos para "servir ao Brasil". Serra afirmou que o PSDB confiou a Aécio a "missão de mudar o Brasil". 

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/governo-e-t-o-ruim-que-ate-pt-quer-mudar-afirma-aecio-neves-1.249667

Antônio Anastasia de técnico a nome forte do PSDB

Ex-governador ganha status no ninho tucano e assume papel importante na campanha eleitoral

Se no passado Antonio Anastasia (PSDB) era considerado um nome de perfil excessivamente técnico, hoje o tucano ganhou contornos políticos e se transformou em nome forte do partido. Depois de comandar por anos pastas ligadas ao gerenciamento do governo mineiro, em 2014 a realidade já é outra. Mais do que liderar a elaboração do programa de governo do senador e presidenciável Aécio Neves, o ex-governador terá uma missão ainda mais política neste ano: ser o braço direito da campanha do ex-ministro Pimenta da Veiga ao Palácio Tiradentes em Minas, suprindo a ausência de Aécio.

O capital político de Anastasia não foi confirmado somente neste ano, apesar de ter ganhado força depois de ser escolhido coordenador do programa de governo de Aécio e nome preferido na disputa por uma cadeira no Senado. Desde o momento em que conseguiu reverter uma diferença considerável nas urnas, como na eleição de 2010, o tucano passou a adotar uma postura conciliadora na administração estadual. Um exemplo é o fato de ter mantido ao longo do governo a aliança com 12 partidos e, neste ano, ter ampliado para 20 o número de apoios.

No pleito de 2014, ao menos até fim de junho, Anastasia – conhecido como o nome do Choque de Gestão – vai acompanhar Aécio em agendas internas com lideranças do meio empresarial e recolher, a partir da experiência adquirida em Minas Gerais, propostas para o programa de governo do PSDB. Segundo correligionários tucanos, o maior objetivo é criar um programa nacional para enxugar gastos do governo federal.

Em entrevista durante a convenção estadual do partido, o pré-candidato ao Senado afirmou que o foco, no momento, é elaborar as principais diretrizes para o governo do PSDB e, a partir de julho, dividir palanque com Pimenta. “O coração está sempre tranquilo. Não significa que eu vá trabalhar menos, ao contrário, vou trabalhar dobrado pela confiança que os mineiros têm em mim”, declarou na ocasião.

Futuro. Mesmo se for eleito para o Senado, a aposta dos tucanos é conduzir Anastasia para outra função: a de ministro, caso Aécio seja eleito presidente. Dirigentes do PSDB acreditam que é provável que o ex-governador seja indicado para o comando de alguma pasta, desta vez com perfil técnico, relembrando funções assumidas por ele em Minas Gerais no passado.

Uma possibilidade já citada entre os aliados é o Ministério da Casa Civil ou, até mesmo, o do Planejamento, cargo que ocupou em Minas Gerais e fortaleceu seu nome no Estado.

Sombra

Colado. Anastasia será a figura do PSDB mais presente nos palanques de Pimenta da Veiga, atendendo um pedido de Aécio Neves, que terá que se dedicar à campanha em outros Estados.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/de-t%C3%A9cnico-a-nome-forte-do-psdb-1.869784

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Copa é mérito dos estados, diz Aécio Neves


Depois do início bem-sucedido da Copa do Mundo, que tem sido elogiada pela imprensa internacional, o candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB), creditou parte dos méritos do evento ao esforço dos estados, não do governo federal. 

“Dentro de campo nós sempre achamos que a Copa ia funcionar muito bem, até porque os estádios estão prontos e são de responsabilidade dos estados, como nós sabemos”, disse nessa terça-feira (17), ao conceder entrevista à imprensa, pouco antes de assistir ao jogo entre Brasil e México, na casa de amigos, no bairro Belvedere, região centro-sul de Belo Horizonte. 

Vice

Segundo Aécio Neves, o nome do candidato a vice-presidente em sua chapa só será revelado no dia 30 deste mês, quando se esgota o prazo para homologação das candidaturas. “Felizmente, nós temos nomes muito qualificados, inclusive apontados pela própria imprensa, sucessivamente. O problema do PSDB não é ausência é o excesso de nomes qualificados”. 

Pelo menos 3 nomes são especulados, o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (PSD-SP), o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). 

Ataques

Aécio Neves disse que não vai cair na “armadilha do falso confronto” com líderes do PT, em especial o ex-presidente Lula, que tem endurecido as críticas à oposição, dizendo que ela “destila ódio” contra o projeto petista e que no governo do PSDB foi instituída a “promiscuidade” entre o Executivo e o Congresso, com a “compra de votos” para aprovar a reeleição em 1996. “Não vamos cair nessa armadilha desse falso confronto. O que nós temos é a responsabilidade, como partido de oposição, de apresentar ao Brasil uma proposta alternativa a essa que ai está. Os brasileiros estão sentindo que o Brasil não pode continuar avançando tão lentamente. Há hoje uma paralisia generalizada, uma desconfiança enorme em relação ao Brasil, que diminuiu os investimentos e fez com que tenhamos o terceiro pior ciclo de crescimento da história republicana”, afirmou. 

Descontraído e otimista com os rumos de sua campanha e da partida que estava para acontecer, Aécio falou na sala da casa, que reunia vários ex-jogadores de futebol, como Nelinho, Piazza, Vantuir Galdino, Cleber, João Leite, Batista, Paulo Cruz, Heleno e Procópio, além de Giovane Gávio e Henrique, do vôlei, e do ator Eri Jonhson.

O senador disse que o momento é de confraternização: “acho que hoje somos todos brasileiros, torcendo para a gente ganhar na bola, ganhar em campo. Depois, vamos trabalhar para que o Brasil ganhe também fora de campo”, completou, referindo-se à eleição. 

Aliados querem usar ligação com o Rio

Para alavancar a campanha de Aécio Neves no Rio de Janeiro, aliados planejam associar ao tucano a imagem de ‘carioca’, já que ele foi criado e tem casa na capital fluminense. Questionado se a tática pode gerar certo constrangimento em Minas Gerais, já que o senador exalta tanto sua mineiridade, Aécio disse que deixa esta decisão para os conterrâneos. “Eu deixo os mineiros resolverem. Quando eu deixei o governo, as pesquisas mais importantes diziam que 92% deles confiavam na nossa administração”, concluiu. 

Ajuda polêmica 

A visita da presidente Dilma a uma das cidades mais afetadas pelas enchentes no Paraná, em União da Vitória, teve um ingrediente político. O governo do Paraná, comandado pelo tucano Beto Richa, se queixou de que a ajuda federal tardou após as chuvas que mataram 11 e desalojaram quase 40 mil no Estado. Richa é candidato à reeleição e tem como principal rival a petista Gleisi Hoffmann, ex-ministra da Casa Civil de Dilma. 

A presidente disse ter liberado cerca de R$ 3,9 milhões em recursos e donativos para a assistência às chuvas no Paraná. O governo estadual afirma que, por questões burocráticas, só chegou cerca de R$ 1 milhão.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/aecio-neves-copa-e-merito-dos-estados-1.248783

terça-feira, 17 de junho de 2014

Eduardo Campos liderou fraude aos cofres públicos

Documentos da CPI dos Precatórios, que investigou o esquema de fraudes com títulos públicos, revelam que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos ( PSB), ao lado do ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PP), lideraram o esquema de fraude, que provocou prejuízos de R$ 3 bilhões aos cofres públicos. Só em Pernambuco foi um rombo de R$ 480 milhões.

Secretário

À época do escândalo, Campos era o secretário da Fazenda de Pernambuco e o governador era seu avô, Miguel Arraes (PSB). A papelada mostra que Campos assinou documentos que permitiram o golpe financeiro e destaca que, como secretário, tinha conhecimento de toda a operação e permitiu o negócio lesivo ao Estado. A papelada descreve como foi criada a fraude em Pernambuco e depois exportada a outros estados com a ajuda do deputado federal Paulo Maluf (PP).

Brecha

O esquema aproveitou uma brecha de uma Emenda Constitucional de 1993. Ela abriu uma exceção para a emissão de títulos destinados ao pagamento das dívidas resultantes de sentenças judiciais. O esquema começava com a emissão de títulos públicos em valores muito acima das dívidas reais. O segundo passo era vender esses papéis supervalorizados com grandes descontos a um banco privado. O terceiro passo era combinar com laranjas a negociação sucessiva dos títulos. Eles realizavam compras e vendas no mesmo dia (operações conhecidas como day trade) a preços crescentes.
Isso permitia ganhos imediatos aos participantes, pois quem comprava revendia a um valor maior seguinte da cadeia. Bastava a esse último comprador pagar pelo título menos do que o governo pagaria ao saldar a dívida para ter lucro também.

Lucro

Na negociação dos títulos públicos de Pernambuco, os lucros foram para os doleiros. À época, secretário da Fazenda, Eduardo Campos emitiu, entre junho e novembro de 1996, R$ 480 milhões em títulos estaduais. O objetivo alegado era que o governo pernambucano precisava captar dinheiro no mercado para os débitos pendentes. O Banco Vetor foi o primeiro a comprar os títulos, com descontos de quase 50%. A escolha desse banco foi feita sem licitação, sob o argumento da “notória especialização”. A CPI quebrou o sigilo bancário, fiscal e telefônico de diretores de 24 empresas, 5 bancos e 18 distribuidoras e corretoras.

Outros estados

Além de Pernambuco, foram encontradas irregularidades nos estados de São Paulo, Alagoas, Pernambuco e Santa Catarina. Bancos e corretoras foram liquidados e mais de 60 pessoas tiveram seus bens bloqueados. Em dezembro de 2009, o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) condenou Eduardo Campos e diretores das corretoras ao crime de infração grave e eles foram proibidos de exercer cargos de direção na administração de instituições fiscalizadas pelo Banco Central – como os bancos públicos e privados.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/eduardo-campos-liderou-fraude-aos-cofres-publicos-1.178331

PSB em Minas vai à convenção rachado

Com dois nomes na mesa, partido deve definir sábado por candidatura própria ao governo do estado. Coligação com o tucano Pimenta da Veiga, porém, ainda não está descartada


A quatro dias de sua convenção estadual, o PSB em Minas entra rachado e sem consenso na reta final para decidir os rumos do partido nas próximas eleições. Nessa segunda-feira, o presidente da legenda no estado, o deputado federal Júlio Delgado, e o ambientalista Apolo Heringer, que disputam a vaga de candidato ao Palácio da Liberdade, se reuniram para fortalecer a tese da candidatura própria. Apesar da conversa de cavalheiros, Delgado não descartou a possibilidade de filiados apresentarem no sábado uma terceira proposta e votarem pela aliança com o PSDB do candidato a governador Pimenta da Veiga. Com a tensão instalada em Minas, o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, e sua indicada a vice, Marina Silva, preferiram se afastar e nem sequer confirmaram presença na convenção de sábado.

Segundo o pré-candidato ao governo de Minas Apolo Heringer, apoiado pela Rede – sigla lançada por Marina e que ainda não conta com o registro na Justiça Eleitoral –, a reunião teve o objetivo de manter o diálogo “sem agressão” e a defesa do candidato próprio do PSB. “Foi a palavra dada, mas não posso garantir nada”, reforça Apolo, que estava disposto a convencer Delgado a apoiá-lo e desistir de concorrer às eleições a governador. “A minha candidatura tem mais a ver com o momento atual. Meu eleitorado é essa massa de gente que está questionando o atual governo. A base do Júlio é outra, mais institucional”, diz.

Delgado, que chegou a cogitar a aliança com os tucanos, se diz convencido da necessidade de chapa própria, embora a coligação com o PSDB possa representar crescimento das bancadas dos socialistas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. Atualmente, o partido tem dois deputados federais e três estaduais. “A tese de uma aliança é reduzida, mas não estranho se alguém apresentá-la”, afirma o presidente estadual da sigla. Ele reforça que entrou na concorrência porque há um desejo no partido de que o candidato seja alguém com história no PSB. “Estou trocando uma provável eleição a deputado por uma improvável a governador. Há um sentimento interno no partido para que tenhamos um nome que represente verdadeiramente o PSB. Para renovar, tem que ser com alguém que tenha uma experiência política”, diz.

Terceiro nome

Apesar de se colocar na disputa, Delgado afirma que, se houvesse um terceiro nome que pudesse aglutinar o partido, abriria mão da pré-candidatura. “Nós já somos pequenos, e ainda vamos ter disputa na convenção? Não tem sentido, mas não vejo a curtíssimo prazo um terceiro nome”, ressalta. A quatro dias da convenção, o deputado federal quer tentar ainda trazer o prefeito de BH, Marcio Lacerda (PSB), de volta para o partido. Principal nome do PSB na capital, o prefeito já declarou que ficará de fora dos palanques da legenda e apoiará Pimenta da Veiga.

Segundo o presidente da legenda no estado, até sábado o debate continua, com a possível formação de coligação com outros partidos em torno da chapa do PSB. Apolo Heringer também defende que, antes da convenção, haja discussão entre militantes da Rede e do PSB sobre o programa de governo. “No mais, no sábado, vou fazer um discurso para ganhar a convenção, vou transformar a tribuna num momento histórico. Tenho a impressão de que todos podem se surpreender”, aposta o ambientalista. Uma reunião entre integrantes da Rede está marcada para logo depois do anúncio do resultado da convenção.

Posse de suplente

Será empossada nesta terça-feira, na Câmara de Montes Claros, no Norte de Minas, a suplente Maria das Graças Correa (PT), a Graça do PSF. Ela assume a vaga do vereador Alfredo Ramos (PT), cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) por abuso do poder econômico na campanha eleitoral de 2012. A decisão do TRE, afastando o petista, foi encaminhada para a Justiça Eleitoral em Montes Claros há quase um ano e somente agora está sendo cumprida. Ramos foi cassado em 20 de dezembro de 2012, devido à denúncia de que, durante a campanha eleitoral daquele ano, o Sindicato dos Empregados no Comércio Varejista, para o qual ele já prestou serviços como advogado, distribuiu um jornal, com tiragem de 11 mil exemplares, “enaltecendo o nome do vereador”. Nessa segunda-feira, a Câmara divulgou nota informando que “houve uma tentativa de comunicar ao vereador a decisão judicial” e que, não o encontrando, o Legislativo decidiu publicar portaria, declarando a sua cassação.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/06/17/interna_politica,539979/psb-em-minas-vai-a-convencao-rachado.shtml

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Sensus aponta nova queda de Dilma e crescimento de Aécio

Pesquisa realizada pelo instituto Sensus e divulgada pela revista Isto É neste sábado mostra nova variação para baixo nas intenções de voto da presidente Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à reeleição.

Nas respostas estimuladas com todos os 11 candidatos, a petista registrou 32,2% das intenções de voto, ante 34% em abril, uma queda de 1,8 ponto percentual. Já o principal adversário, o pré-candidato do PSDB, Aécio Neves - que deve ser oficializado neste sábado na convenção partido - tem 21,5%, tendo subido 1,6 ponto percentual em relação ao levantamento anterior. A margem de erro da pesquisa é de 1,4 ponto percentual. 

Eduardo Campos, pré-candidato do PSB, aparece com 7,5% das intenções de voto, tendo oscilado para baixo menos de um ponto percentual, ou seja, dentro da margem de erro da pesquisa.

O grupo dos que não responderam, disseram que não votarão em nenhum dos nomes, vão votar em branco ou vão anular caiu para 28,8% ante 33,9% da pesquisa anterior.

Segundo turno

Em eventual segundo turno, Dilma venceria Aécio por 37,8% a 32,7%, uma margem mais apertada do que os 38,6% a 31,9% de abril, mas dentro da margem de erro do levantamento.

Se fosse contra Campos, a vitória da petista seria de 37,5% contra 26,9%.

O Sensus ouviu 5 mil pessoas em 191 municípios, entre 26 de maio e 4 de junho.



Fonte: http://www.valor.com.br/politica/3584050/pesquisa-sensus-aponta-nova-queda-de-dilma© 2000 – 2014. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico. 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

"Dilma está colhendo o que plantou", diz Aécio sobre vaias

Pré-candidato à Presidência da República, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) comentou nesta sexta-feira (13) as vaias e xingamentos direcionados a presidente Dilma Rousseff, durante a abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão, em São Paulo. Para o presidente do PSDB, "Dilma está colhendo o que plantou".

"Quem governa com mau-humor tem essa reação das pessoas, de descontentamento. (Ela) é uma presidente que está ficando sitiada", declarou. Nesta manhã, Aécio participou de uma caminhada em São João del Rey, região Central de Minas. Na cidade, ele repetiu o gesto do seu avô, o ex-presidente Tancredo Neves, que visitava o município antes de datas simbólicas.

O senador participará de convenção do partido, neste sábado (14), onde será oficializado como candidato à Presidência da República da legenda. O evento ocorrerá, a partir das 10 horas, no Expo Center Norte, em São Paulo. Diversas lideranças políticas confirmaram presença.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/dilma-esta-colhendo-o-que-plantou-diz-aecio-sobre-vaias-1.247744

PSDB aumenta o tom da campanha

Tucanos partem para o ataque e usam os programas de rádio e TV de aliados para criticar o PT

Com aliados levando às inserções na televisão e no rádio ataques contra o adversário Fernando Pimentel (PT), o PSDB tem adotado uma estratégia mais agressiva antes mesmo de a campanha eleitoral deste ano começar. Nas últimas três eleições, os tucanos venceram os adversários do PT (Nilmário Miranda em 2002 e 2006) e do PMDB (Hélio Costa) no primeiro turno e sem grandes dificuldades. O senador Aécio Neves bateu o petista por 57% a 30% dos votos em 2002 e por 77% a 22%, quatro anos depois. Seu sucessor, Antonio Anastasia, derrotou Costa por 62% a 34% dos votos nas últimas eleições.

Com uma disputa mais apertada neste ano, o PSDB mudou a estratégia, abandonando a ideia de construir uma campanha mais propositiva, como foi nas últimas eleições, e partiu para o ataque. A avaliação é do cientista político Moisés Augusto Gonçalves. “Depois de 15 anos de gestão, pela primeira vez existe a possibilidade concreta de alternância. A tendência é que essa campanha seja cada vez mais agressiva”, analisa.

De acordo com pesquisa DataTempo, divulgada no início do mês, o adversário dos tucanos Fernando Pimentel lidera em todos os cenários.

O ex-ministro petista tem 30,6% das intenções de voto contra 19,4% de seu opositor, o também ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB). Neste cenário, o que chama a atenção é o alto índice de indecisos e de eleitores que declararam anular ou votar branco: 41,8%, pouco menos do que a soma das intenções do petista e do tucano.

Para o professor Moisés Augusto, uma campanha de ataque pode ter efeito contrário sobretudo nos que ainda não sabem em quem vão votar. “Para essa parcela do eleitorado, a campanha agressiva pode afastá-la e não aproximá-la. E esse índice pode, inclusive, aumentar se a campanha baixar o nível”, avalia.

E são justamente os indecisos o público-alvo que o PSDB diz querer conquistar. Para o presidente estadual do partido, deputado federal Marcus Pestana, o eleitorado está esperando o momento certo para “conhecer o candidato associado a esses 12 anos de avanço”, diz, referindo-se ao tempo em que o PSDB governa o Estado. Ainda conforme Pestana, para atingir o objetivo é necessário construir a imagem do pré-candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, que esteve afastado da política mineira nos últimos 12 anos.

Sobre a estratégia tucana de fazer campanha em Minas, ele nega a mudança. “Não houve ataque, houve informação’, afirma.

Aliança
Apoio. A coligação Todos Por Minas, encabeçada pelo PSDB de Pimenta da Veiga tem, até hoje, o apoio de outros 18 partidos. E pode chegar a 20 se PSB e PHS decidirem apoiar.

Pimentel buscou intimidade

As inserções do PT, que não podem mais ser veiculadas, buscaram mostrar que o candidato petista ao Palácio Tiradentes, Fernando Pimentel, está “ouvindo os mineiros.”

Os programas mostraram Pimentel viajando, conversando com pessoas nas ruas e até tomando café. O produto dos vídeos eram as caravanas organizadas pelo partido para ouvir as demandas dos mineiros. As palavras usadas pelo candidato remetiam à proximidade com eleitores, como “prosa” e “olho no olho”.

Disputa

2002. Eleição de Aécio

Aécio Neves (PSDB) - 57,7% (5,2 milhões de votos) 
Nilmário Miranda (PT) - 30,7% (2,8 milhões de votos)

2006. Reeleição de Aécio

Aécio Neves (PSDB) - 77% (7,5 milhões de votos) 
Nilmário Miranda (PT) - 22% (2,1 milhões de votos)

2010. Eleição de Anastasia

Antonio Anastasia (PSDB) - 62,7% (6,2 milhões de votos

Hélio Costa (PMDB) -34,2% (3,4 milhões de votos)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Aécio quer aposentar Dilma

Partido faz convenção para confirmar Pimenta da Veiga e Dinis Pinheiro na disputa em Minas Gerais


Mais do que confirmar a chapa majoritária do PSDB e de partidos aliados nas eleições de outubro em Minas Gerais, a convenção estadual da legenda, realizada ontem, virou palanque para o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB). Considerado a estrela do evento, o tucano focou seu discurso em ataques ao governo federal e sugeriu que a presidente Dilma Rousseff (PT) se afaste da vida pública.

“Não vou atacar a presidente, a boa educação mineira só me orienta recomendar à presidente uma bela aposentadoria pelos próximos quatro anos”.

Em reposta às declarações da petista, feitas ontem durante convenção nacional do PDT, falando em oportunismo da oposição, o senador mineiro garantiu que mostrará a verdade na disputa deste ano. “Invencível é a nossa coragem e determinação”.

Para Aécio, o maior exemplo da derrota do governo federal é, além das quedas nas pesquisas de intenção de voto, o resultado da convenção nacional do maior partido aliado do PT, o PMDB. “A presidente hoje deve dormir com uma enxaqueca porque ela sofreu uma fragorosa derrota na convenção do PMDB. Depois de tudo que foi feito, a oposição à aliança ainda ter mais de 40% dos votos é uma derrota fragorosa”, enfatizou.

Minas. As lideranças do PSDB adotaram o mesmo tom de discurso durante a convenção: ressaltaram a importância do resultado das urnas em Minas para a campanha do tucano. “Para Aécio ter uma caminhada tranquila, temos que dar a ele uma frente em Minas. Estaremos empenhados em levantar a bandeira e o nome de Minas”, destacou o ex-governador e pré-candidato ao Senado Antonio Anastasia (PSDB). Os tucanos calculam que uma frente de quatro milhões de votos para Aécio em relação a Dilma garantirá sucesso nas urnas.

“Minas não ficará indiferente. O país, dividido como está, precisa de um líder para desatar os nós. Com todos os mineiros unidos, haveremos de criar um novo tempo em nosso país”, avaliou o pré-candidato ao governo estadual Pimenta da Veiga, que, ontem, teve o nome confirmado pelo PSDB.

“Estamos a quatro meses de realizar um sonho que Minas não realiza há 60 anos: ter um mineiro na Presidência”, finalizou Aécio.

O pré-candidato ao governo de Minas pelo PSDB, Pimenta da Veiga, também fez duras críticas à presidente. “Ela passou quatro anos vindo muito pouco a Minas e, nos últimos tempos, resolveu aparecer, certamente preocupada com as pesquisas”, respondeu ao ser questionado sobre as possíveis consequências negativas das constantes visitas da petista ao Estado.

Frases

“A presidente sofreu uma fragorosa derrota na convenção do PMDB.”

“Não vou atacar a presidente. A boa educação mineira só me orienta recomendar à presidente uma bela aposentadoria pelos próximos quatro anos.”

“Não há marqueteiro que leve o PT à vitória.”

“O resultado deste governo é inflação e crescimento baixo. O governo do PT é a desesperança. E nós seremos o governo da esperança.”

Aécio Neves - presidenciável do PSDB


“Ela (Dilma) passou quatro anos indo muito pouco a Minas Gerais e resolveu aparecer, certamente preocupada com as pesquisas.”

Pimenta da Veiga - candidato do PSDB ao governo de Minas


PSB

Espera. A convenção do PSDB deixou em aberto as duas suplências da chapa ao Senado. É uma forma de atrair o PSB, que estuda ter candidatura própria ao governo de Minas.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/a%C3%A9cio-quer-aposentar-dilma-1.862103

Aécio sobe cinco pontos percentuais, aponta Vox Populi

O levantamento da Vox Populi foi feito entre os dias 30 de maio e 1º de junho. Dilma caiu no Sul e Sudeste, de acordo com pesquisa Ibope


São Paulo - Pesquisa Vox Populi divulgada nesta quarta-feira pela revista Carta Capital aponta que a presidente Dilma Rousseff manteve 40% das intenções de voto em relação ao levantamento de abril e venceria no primeiro turno se as eleições fossem hoje. O pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, cresceu 5 pontos porcentuais desde o levantamento de abril e chegou aos 21%, enquanto Eduardo Campos manteve 8% no período. O levantamento, segundo a publicação, foi feito entre os dias 30/5 e 1º/6.

Abaixo dos três principais candidatos aparecem Pastor Everaldo (PSC) com 2% e José Maria (PSTU) com 1%. Os candidatos Randolfe Rodrigues (PSOL), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB) e Denise Abreu (PTN) não atingiram 1%. A revista aponta ainda que os indecisos, que eram 18% em abril, são 14%. O número de brancos e nulos variou de 15% para 14%.

A pesquisa foi feita com 2.200 eleitores em 161 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2,1 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-00156/2014 e a pesquisa foi contratada pela Editora Confiança, que edita a revista Carta Capital.

Dilma cai no Sul e Sudeste

O desgaste da presidente Dilma Rousseff não se manifesta em todas as regiões do país, segundo a pesquisa Ibope contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo, divulgada nessa terça-feira (10). No Nordeste, ela até melhorou: sua taxa de intenção de votos passou de 52% para 58% desde maio.

No Sul, porém, a petista caiu de 39% para 31%, e ficou em situação de empate técnico com o pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, que foi de 17% para 32%. No Sudeste, onde vivem quatro de cada dez eleitores, a preferência por Dilma caiu de 33% para 29%. Aécio ficou estável, ao oscilar de 24% para 25%, e Campos subiu de 8% para 13%.

Dilma ainda venceria no primeiro turno se dependesse da vontade dos moradores de municípios pequenos, com até 20 mil habitantes. Nessa faixa, ela tem 50% das preferências, e os adversários, somados, 35%. Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, a realidade é outra: Dilma aparece com 32%, com apenas oito pontos de vantagem sobre seu adversário mais próximo, Aécio.

A avaliação do governo também vai pior nas regiões Sul e Sudeste, nas quais alcança 45% e 43%, respectivamente, de ruim e péssimo. No Nordeste, os que aprovam o governo são 46%.A pesquisa entrevistou 2002 pessoas em 142 municípios do País entre 4 e 7 de junho. O nível de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais. O levantamento foi registrado sob o protocolo BR-00154/2014 no Tribunal Superior Eleitoral.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/06/11/interna_politica,538219/aecio-sobe-cinco-pontos-percentuais-aponta-vox-populi.shtml

terça-feira, 10 de junho de 2014

PSDB faz convenção e ato público nesta terça-feira

O PSDB e outros doze partidos políticos abrem nesta terça-feira (10) a temporada das convenções partidárias de Minas Gerais. É nesses eventos que serão definidos os candidatos que disputarão as eleições deste ano.

A convenção dos tucanos contará com a presença do pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves, e marcará o lançamento da candidatura de Pimenta da Veiga e Dinis Pinheiro ao governo de Minas, e de Antonio Anastasia ao Senado. “Estamos confiantes de que essa convenção entrará para a história de Minas Gerais”, afirmou o pré-candidato ao governo do Estado Pimenta da Veiga. 

Na convenção, além de todos os representantes dos diretórios do PSDB em todo estado, tem direto a voto o presidente nacional do partido, Aécio Neves, os 14 deputados estaduais, os sete deputados federais, os cento e um membros do Diretório Estadual do partido e os mineiros que fazem parte do Diretório Nacional. 

Os partidos DEM, PP, PSL e PSD, que fazem parte da chapa Movimento Todos Por Minas, também farão o evento nas dependências do Minas Tênis Clube, mas em locais separados, como exige o regulamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para o final do dia, é esperado um ato conjunto com todos os dezoito partidos que compõe a chapa. 

Já o PT fará a sua convenção no dia 14 de junho, próximo sábado. PMDB e PRB, que deverão compor a coligação petista, realizarão suas convenções nesse mesmo dia. Assim como o PSDB, um ato conjunto dos cinco partidos que compõe a coligação  PT, PMDB, PRB, PC do B e PROS também é planejado para o final da tarde. 

A data final para que todos os partidos realizem suas convenções é dia 30 deste mês. 

Legislação já permite contratos para comitês 

A partir desta terça-feira (10), além de ser permitida a realização de convenções partidárias, os candidatos, partidos políticos e coligações ganham o direito de resposta a qualquer atitude difamató-ria divulgada em veículos de comunicação. Fica autorizada também a formalização de contratos que gerem despesas com a instalação fixa dos comitês financeiros de candidatos e de partidos políticos. Todos os feitos eleitorais terão prioridade para a participação do Ministério Público e de todos Juízes em todas as justiças e instâncias.

As emissoras de rádio e televisão são proibidas de transmitir qualquer tipo de programa apresentado ou comentados pelos candidatos e se inicia o período para a nomeação de mesários para o primeiro e eventual segundo turno. 

É também o último dia para a fixação dos tetos de gastos de campanha. 

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/psdb-faz-convenc-o-e-ato-publico-nesta-terca-feira-1.246912

"Aécio tem maioria no PP", afirma governador de Minas

Para o governador Alberto Pinto Coelho, tese de apoio a Aécio Neves pode sair vitoriosa na convenção do PP

A convenção nacional do PP para a definição da posição política do partido nas eleições presidenciais, no próximo 25, terá, pela primeira vez na história da legenda, disputa interna – diferentemente de 2006 e de 2010, quando o partido decidiu em consenso não apoiar formalmente nenhum candidato ao Palácio do Planalto, deixando as lideranças regionais firmarem coligações de acordo com a conveniência política local. A afirmação é do governador Alberto Pinto Coelho, presidente estadual do PP, que, apesar da defesa do presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), de apoio à reeleição de Dilma Rousseff (PT), irá colocar em votação a tese de apoio à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB). “O fórum adequado para a decisão partidária é a convenção nacional. E a nossa tese tem a maioria no partido. Dos 40 deputados federais, 22 apoiam Aécio Neves e um, Eduardo Campos (PSB). Vamos para a disputa na convenção”, avisa Alberto Pinto Coelho.

O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, reafirma que o partido apoiará a reeleição de Dilma Rousseff (PT). Qual será a posição do PP de Minas na convenção da legenda em 25 de junho?
Respeitamos o direito do presidente do partido de se pronunciar e se manifestar. Mas existe a convenção, que é o fórum adequado para a decisão partidária. Estamos trabalhando, conversando e temos a posição de vários estados que apoiam a candidatura do senador Aécio Neves. Dois deles, o Rio Grande do Sul e o Amazonas, com duas candidatas ao governo pelo PP, a senadora Ana Amélia e a deputada Rebecca Garcia.

Quais são as bancadas que apoiam a sua tese?
A bancada do PP tem 40 deputados federais e cinco senadores. Temos 22 deputados federais e dois senadores que apoiam a Aécio Neves. E em Alagoas, onde o senador Benedito Lira (PP) é candidato ao governo em composição com o PSB, o deputado Arthur Lira (PP) está com Eduardo Campos. Na minha contabilidade, temos no Rio Grande do Sul seis deputados e uma senadora, em Minas Gerais, quatro deputados, em Santa Catarina, três, e no Rio, outros três deputados, além de um senador. Em Goiás, onde a chapa majoritária é encabeçada pelo PSDB com o PP de vice, temos dois deputados federais. No Amazonas, uma deputada, no Paraná, dois deputados e no Acre, um. Ao todo, são 22 deputados com Aécio e um com Eduardo Campos. São só 17 com a tese de Ciro Nogueira.

O PP está na base do governo Dilma Rousseff (PT), inclusive com o Ministério das Cidades…
Vivemos o presidencialismo de coalizão. Isso se repete sucessivamente pelo processo político existente no país para adquirir a chamada governabilidade. Mas o compromisso se acaba com o encerramento do governo. Neste momento, em que se deflagra um horizonte a partir de 2014, vários partidos vão se reposicionar dentro de suas realidades nacionais e considerando os estados. Todos advogamos o aprimoramento desta realidade. Mas sabemos que qualquer governo que seja vitorioso precisa fazer a maioria no Congresso. O que assegura aos partidos médios e grandes naturalmente uma liberdade grande, pois amanhã, se o seu candidato não tiver êxito, serão chamados para compor a governabilidade. E isso é o que acontece com o PP. Nas duas últimas eleições nacionais, o PP ficou neutro.

O que pretendem fazer na convenção no dia 25?
Levaremos a posição de apoiar o senador Aécio Neves (PSDB). Caberá à Executiva dois caminhos: ou atender à maioria ou prevalecer o princípio da unidade partidária, não haver a coligação nacional, manter a neutralidade, e cada estado conduz o processo dentro de sua realidade. Essa regência levou em outras oportunidades o partido a não se dividir. Mas a posição de Minas Gerais, da bancada e do governador é de apoio ao senador Aécio Neves.

Essa maioria de deputados que apoiam a candidatura de Aécio Neves tem votos na convenção para derrotar a tese de apoio à reeleição de Dilma Rousseff?
Há uma proporcionalidade na formação do diretório nacional que reflete a dimensão do partido em seus estados. Os delegados são indicados pelos deputados. As bancadas estão arregimentando. Há vinculação estreita entre delegados, parlamentares e senadores.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/06/10/interna_politica,537741/aecio-tem-maioria-no-pp-afirma-governador-de-minas.shtml

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Datafolha: Em SP, Dilma tem 23% contra 20% de Aécio


Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S. Paulo mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem 23% das intenções de voto no Estado de São Paulo e está empatada tecnicamente com o presidenciável tucano Aécio Neves, que soma 20% das intenções. O pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, tem 6% das intenções, em empate técnico com o pastor Everaldo (PSC), com 4%, e o senador Magno Malta (PR), com 3%. O pré-candidato do PSTU, José Maria, soma 2%. Brancos e nulos são 27% e 10% não sabem em quem votar. Na pesquisa em âmbito nacional, Dilma tem 34% das intenções de voto, ante 19% de Aécio e 7% de Campos. Brancos e nulos são 17% e indecisos, 13%.

O levantamento também mostra que, no maior colégio eleitoral do Brasil, a oposição venceria Dilma num eventual segundo turno. Aécio bateria a presidente por 46% a 34% e Campos, por 43% a 34%. Na mostra nacional, a presidente venceria os dois nomes da oposição.

Em São Paulo, a avaliação do governo Dilma Rousseff é pior do que na média nacional. Para 23% dos eleitores paulistas, o governo atual é bom ou ótimo, 37% o consideram regular e 39% ruim ou péssimo. Em nível nacional, 33% consideram o governo Dilma ótimo ou bom, 38% o avaliam como regular e 28% como ruim ou péssimo. Em ambos os levantamentos, 1% não soube responder.

A pesquisa ouviu 2029 pessoas no Estado de São Paulo entre os dias 3 e 5 de junho. A taxa de confiança é de 95% e a margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais. O levantamento foi registrado sob o protocolo SP-00007/2014. 

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/06/09/interna_politica,537600/datafolha-em-sp-dilma-tem-23-contra-20-de-aecio.shtml

Não vou dispersar energias, diz Aécio

"Não vou perder tempo com indelicadezas, espero que ele (Campos) possa fazer uma bela campanha, como fez um belo governo em Pernambuco", disse Aécio neves

Rio - Pré-candidatol candidato do PSDB à Presidência de República, o senador Aécio Neves disse, na manhã desta segunda-feira, que não vai "dispersar energias" nem "perder tempo com indelicadezas", ao comentar críticas feitas por seu adversário na disputa Eduardo Campos, do PSB.

Em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco, Aécio foi questionado sobre declaração de Campos, feita em um jantar com amigos, de que gosta de trabalhar, insinuando que o tucano não gosta. "Não vou perder tempo com indelicadezas, espero que ele (Campos) possa fazer uma bela campanha, como fez um belo governo em Pernambuco", amenizou Aécio. O tucano disse que o socialista "tem todas as credenciais para enfrentar essas eleições" e que sempre estimulou a candidatura de Campos, "ao contrário do PT".

Aécio falou à rádio, por telefone, da maternidade Perinatal, em Laranjeiras (zona sul), onde, na noite do último sábado (7), nasceu o casal de gêmeos prematuro Julia e Bernardo, filhos do senador. O tucano disse não ter motivos para romper a aliança com o PSB na eleição para o governo de Pernambuco, apesar de os socialistas terem rompido com o PSDB em Minas Gerais e optado por candidatura própria.

Em Pernambuco, os tucanos prometem apoiar a candidatura do ex-secretário de Fazenda Paulo Câmara (PSB) a governador. "Não tenho motivo para mudar meus compromissos, minha palavra foi dada. Jamais sacrificaria companheiros do partido por uma candidatura à Presidência", afirmou Aécio.

O senador prometeu, se eleito, criar um novo critério para reajuste dos aposentados que leve em conta o aumento do preço dos remédios. O tucano disse que "mais quatro anos do governo do PT será dramático para o Brasil".

Aécio estaria nesta segunda-feira no Recife, mas cancelou todos os compromissos para acompanhar a mulher, Letícia Weber, e os bebês, que continuam em acompanhamento clínico da UTI Neonatal da maternidade.

Nesta terça-feira, o senador participa da convenção do PSDB-MG, em Belo Horizonte. "Vou ficar com minha esposa, acompanhando os primeiros dias de nossos filhos, que, se Deus quiser, vão sair bem dessa e crescer fortes e saudáveis", disse Aécio à rádio.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/06/09/interna_politica,537537/nao-vou-dispersar-energias-diz-aecio-apos-criticas-de-eduardo-campos.shtml

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Dilma cai a 34% e Aécio aparece com 19%, diz Datafolha

SÃO PAULO (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff (PT), que busca a reeleição em outubro, caiu 3 pontos percentuais na pesquisa Datafolha realizada nesta semana e agora tem 34 por cento das intenções de voto, mas seu principal adversário, Aécio Neves (PSDB) não subiu, oscilando negativamente 1 ponto para 19 por cento.

Em terceiro lugar, o pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, caiu para 7 por cento (ante 11 por cento na sondagem de maio) e agora aparece em empate técnico com o pastor Everaldo (PSC), que tem 4 por cento da intenções de voto. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

A pesquisa, realizada entre terça e quinta-feira desta semana, ocorreu poucos dias depois de serem divulgados dados mostrando que a economia brasileira cresceu muito pouco no primeiro trimestre do ano, num momento de forte pessimismo com a situação econômica do país.

O próprio levantamento constatou esta conjuntura. Segundo o Datafolha, pela primeira vez a parcela dos que consideram que a situação econômica do país vai piorar superou a dos que acham que ela vai continuar como está: 36 (ante 28 por cento em maio) a 32 por cento (ante 41 por cento). Para 26 por cento o quadro econômico vai melhorar, mesmo percentual do mês passado.

Outros candidatos que tiveram intenções de voto foram: Magno Malta (PR), que não aparecia nas pesquisas anteriores, com 2 por cento, e Eduardo Jorge (PV), José Maria (PSTU) e Denise Abreu (PEB), com 1 por cento cada.
Se de um lado as intenção de votos nos principais candidatos caiu, o número de indecisos mostrados pela pesquisa aumentou: agora são 13 por cento, ante os 8 por cento registrados em maio. E o número dos que responderam que pretendem votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos passou a 17 por cento, 1 ponto acima do levantamento anterior.

Segundo o Datafolha, a soma dos eleitores sem candidatos, 30 por cento, é recorde para uma eleição presidencial nesta época do ano, considerando os pleitos após a redemocratização, o que poderia ser reflexo também do pessimismo econômico atual.

Essa visão sombria sobre a economia pode ser vista nas expectativas em relação à inflação. Para 64 por cento, ela vai aumentar, contra 58 por cento em maio. Os que acham que ela seguirá como está caiu para 21 por cento (ante 29 por cento).
Mesmo o desemprego, um dos indicadores mais positivos do governo, não se sai bem: 48 por cento acreditam que ele vai aumentar (eram 42 por cento em maio), enquanto a parcela dos que acham que ele seguirá no patamar atual caiu para 28 por cento (33 por cento).

Num eventual segundo turno, Dilma ainda ganha de Aécio e Campos, mas com margens menores, especialmente em relação ao tucano. Sobre Aécio ela venceria por 46 a 38 por cento (em comparação com 47 a 36 por cento em maio); sobre Campos a vitória seria de 47 a 32 por cento (ante 49 a 32 por cento).

Outro número ruim para Dilma é que a rejeição a ela se manteve em 35 por cento, enquanto a Aécio passou para 29 por cento (ante 31 por cento) e ao socialista caiu 4 pontos, também para 29 por cento.

O Datafolha mostrou ainda que a avaliação do governo piorou. A avaliação ótima/boa passou para 33 por cento (ante 35 por cento), enquanto a ruim foi a 28 por cento, de 26 por cento. A regular continuou com 38 por cento.

Foram ouvidas para a pesquisa 4.337 pessoas em 207 municípios.

Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/dilma-cai-34-e-a%C3%A9cio-aparece-com-19-110446155.html

Aécio diz em levar UPPs para outras cidades brasileiras

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, recebeu nesta quinta-feira (5) o apoio de 1.600 políticos de nove partidos da base do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), mas não se comprometeu a entrar na aliança pela reeleição do peemedebista. Aécio sequer mencionou Pezão em seu discurso. Para evitar constrangimentos, o tucano elogiou o principal programa do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), candidato ao Senado na chapa de Pezão.

Aécio prometeu que, se eleito, vai levar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) para todas as regiões metropolitanas do País e garantiu ajuda do governo federal para implementar no Rio de Janeiro a segunda etapa da pacificação, desenvolvendo projetos sociais nas comunidades.

O tucano atacou a política de segurança da presidente Dilma Rousseff (PT). "Na segurança pública, a omissão do governo federal é quase criminosa. Faço o reconhecimento e cumprimento o ex-governador Sérgio Cabral pelo enfrentamento ao crime e anuncio que as UPPs serão levadas para todas as regiões metropolitanas do País", discursou. "O Rio de Janeiro precisa retomar com mais vigor ainda o ciclo de crescimento que viveu nos últimos anos. Me deem a vitória no Rio e eu darei a vocês a Presidência da República", pediu.

Chamado "O Rio vota Aezão", o almoço, realizado em uma churrascaria na zona oeste, lançou a chapa que une Aécio e Pezão, embora o PSDB continue em cima do muro em relação à eleição estadual. Pezão e Cabral não têm impedido a dissidência do PMDB-RJ, liderada pelo presidente estadual da legenda, Jorge Picciani, mas prometem apoiar a reeleição da presidente Dilma. O PSDB-RJ já acertou coligação proporcional (para a eleição de deputados) com DEM e PPS, que resistem à aliança com Pezão. A dissidência no PMDB foi uma resposta ao lançamento da candidatura do senador petista Lindbergh Farias ao governo do Rio e ao rompimento da aliança PT-PMDB, depois de sete anos.

Polarização

No discurso, o tucano procurou manter a polarização da eleição presidencial entre PT e PSDB, o que deixa em segundo plano a candidatura de Eduardo Campos, do PSB. "Dois caminhos ficarão muito claros quando a eleição se avizinhar. Um é a construção de tudo a que estamos assistindo, o aparelhamento perverso da máquina pública, razão maior da ineficiência e dos desvios que se avolumam. Do outro lado está a proposta de substituir o aparelhamento pela meritocracia, pela responsabilidade com os deputados, nas ações do governo federal, por uma visão mais adequada dos reais interesses do Brasil. Vamos juntos construir uma pauta desenvolvimentista", afirmou Aécio.

Mais tarde, em entrevista, o tucano disse que os dois caminhos eram "o governo e a oposição". "Eduardo (Campos) está no caminho da oposição e é muito bem-vindo", respondeu.
Na entrevista, Aécio disse que o PSDB está discutindo no Rio como se posicionar na disputa estadual e procurou elogiar Pezão. "É um amigo de muitos anos, um governador honrado que tem todas as condições de vencer as eleições. Estar ao seu lado e receber o apoio de forças políticas que o apoiam para mim é uma honra", disse Aécio.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/aecio-diz-em-levar-upps-para-outras-cidades-brasileiras-1.246086

Vice de Aécio só depois da convenção

Aécio Neves admite que aguarda definições de partidos da base do PT para definir nome da chapa


Brasília. Prevista inicialmente para ocorrer até o próximo dia 14, quando ocorre a convenção nacional do PSDB, a escolha do vice na chapa do pré-candidato do partido à Presidência, Aécio Neves, deve ser adiada. Em declaração ao jornal “O Estado de S. Paulo” nessa quinta, Aécio considerou que não há nenhuma obrigação legal de se chegar ao dia do encontro do partido com o nome do vice definido. “Acho que o momento é de aguardar algumas definições. A escolha deve ficar para depois da convenção”, afirmou.

De acordo com a Lei Eleitoral, as chapas tanto no âmbito nacional quanto no estadual devem ser oficializadas até o dia 30.

O possível adiamento na escolha do vice na chapa majoritária do PSDB se deve em razão de alguns partidos da base aliada estarem travando disputas internas e ainda não terem oficializado apoio à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Entre os aliados de Dilma que estão nessa situação de racha está o PR. Apesar de o presidente da legenda, senador Alfredo Nascimento (AM), apoiar a aliança nacional com o PT, uma parte da bancada da Câmara defende aliança com Aécio e uma minoria também sinaliza apoio à candidatura de Eduardo Campos (PSB). “O resultado da convenção do partido ainda está indefinido. Mas estamos conversando”, afirmou Nascimento.

A cúpula do PSDB também vem acompanhando de perto as movimentações do presidente do PSD, Gilberto Kassab, em constantes negociações com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que tentará a reeleição. A possibilidade de o PSD migrar para uma chapa nacional do PSDB é considerada por parte dos tucanos como pouco provável, mas não impossível.

Rio de Janeiro. Em evento organizado pela ala do PMDB do Rio em apoio à sua pré-candidatura, Aécio não se comprometeu em apoiar a reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). O peemedebista não foi citado em seu discurso.

O encontro foi considerado como lançamento da chapa informal “Aezão” – de apoio ao tucano e Pezão. Ela já conta até com banners e logomarca. Pelo menos 54 deputados federais e estaduais, 58 prefeitos e o senador Francisco Dornelles (PP), participam.

Aécio elogiou o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e prometeu replicar a experiência das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em todo o país.

Durante o discurso, Aécio pediu: “Me deem a vitória no Rio de Janeiro, que eu darei a vocês a Presidência da República com dignidade, com trabalho e com responsabilidade”, afirmou. É o mesmo discurso que fez ao visitar cidades no interior de São Paulo.

Ausências

Coincidência. No dia do evento que reuniu lideranças do PMDB e de outros partidos para declarar apoio a Aécio Neves, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) ficou às moscas durante a tarde.

‘Será a disputa de dois caminhos’

Rio de Janeiro. O pré-candidato tucano à Presidência, Aécio Neves (PSDB-MG) disse nessa quinta que a eleição será a disputa entre “dois caminhos” distintos. A fala repete a estratégia de polarizar o embate com a presidente Dilma Rousseff, isolando Eduardo Campos (PSB), também postulante ao cargo.

“Dois caminhos ficarão claros. Um é a consagração de tudo o que estamos assistindo: o aparelhamento da máquina pública. No outro, o aparelhamento será substituído pela meritrocacia, pela responsabilidade das ações do governo”, disse Aécio.

Há cerca de um mês Campos iniciou estratégia para destacar diferenças entre ele e o tucano, a fim de tentar chegar no segundo turno da disputa.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/vice-s%C3%B3-depois-da-conven%C3%A7%C3%A3o-1.859613