segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Alckmin vem a Minas para fortalecer Aécio Neves

Com o objetivo de mostrar união em torno do projeto de candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) vai desembarcar no próximo dia 18 em Minas para participar de um evento do aliado mineiro.

A agenda foi tratada no momento em que o paulista teria costurado um acordo com o também presidenciável Eduardo Campos (PSB), com vista às eleições do ano que vem, abrindo as portas do maior colégio eleitoral do País para o governador pernambucano.

Ao lado do governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), e de São Paulo, Aécio pretende lançar um pré-plano de governo no evento que será realizado em Poços de Caldas, sul do Estado. A ideia é repetir a ocasião em que Franco Montoro e Tancredo Neves assinaram uma declaração comprometendo-se a desenvolver uma ação conjunta entre os dois Estados pelas Diretas Já. “No evento Alckmin, Anastasia e Aécio vão assinar um documento com uma agenda contemporânea para o Brasil. São linhas de atuação estratégica”, explicou o presidente do PSDB mineiro, deputado federal Marcus Pestana.

Ele nega que a agenda tenha como objetivo dar fim às especulações de que o PSDB paulista não estaria tão empenhado no projeto de Aécio.“Alckmin vem não só por ser uma cidade que faz fronteira com São Paulo, mas para jogar luz sobre essa data tão importante”.

Com uma queda na avaliação de seu governo, Alckmin teria demonstrado interesse em dividir seu palanque entre Campos e Aécio. Essa é a segunda investida do governador de Pernambuco, que também articula o palanque duplo em Minas, Estado que conta com a segunda maior fatia do eleitorado do País.

12 pontos

Além desse pré-programa, até dezembro Aécio vai lançar as 12 diretrizes propostas por ele para a política econômica. No caso desse segundo documento, o objetivo é criticar a política da presidente Dilma Rousseff (PT). O objetivo é divulgar o mau desempenho da economia brasileira como o “calcanhar de Aquiles” da petista. “O debate que predomina é esse. Dilma tinha 58% de intenções de voto e caiu para 38%. Sua queda é graças a três fatores: baixo crescimento da economia, inflação e o endividamento das famílias devido aos financiamentos. As pessoas estão com suas receitas comprometidas e isso reflete. O Brasil não vai bem e o horizonte econômico é nebuloso”, declarou Pestana.

O documento com as diretrizes econômicas vai abordar pontos como a competitividade do País no cenário internacional, superávit primário e câmbio flutuante.

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