quinta-feira, 31 de outubro de 2013

PSDB desiste de pedir mandatos de vereadores

Reinaldinho Oliveira tem um patrimônio avaliado em 4564 eleitores que acreditaram nele nas eleições passadas, votaram nele através de uma legenda e acima de tudo pelos valorosos e relevantes serviços que presta com eficiência na sua comunidade, de posse de um título de eleitor, cada voto conquistado foi uma manifestação individual e na esperança de uma renovação e maior transparência nos homens públicos que esta defasada pelo escarno que cometem ao povo deste país, agora se para uma agremiação politica que diz representar os interesses públicos, os interesses individuais estão acima do devido direito legal, então a infidelidade partidária é um direito nulo em atividade na lei.



A Executiva do PSDB de Belo Horizonte desistiu de pedir na Justiça os cargos dos vereadores Léo Burguês (PTdoB) e Pablito (PV) por infidelidade partidária. O prazo para o partido entrar com a ação finda na próxima segunda-feira. O recuo segue a orientação do presidente estadual, deputado federal Marcus Pestana, de ‘não pedir o cargo dos aliados”. A decisão foi tomada ontem à tarde, em reunião com 15 dos 18 membros da Executiva.

“Realizamos uma consulta e revisamos a nossa decisão inicial. Prevaleceu a tese que o Léo Burguês detinha prerrogativas de saída. Seu tempo como militante, de 15 anos conosco, pesou. Percebemos que o tempo dele no partido tinha se exaurido e ele merecia a saída”, explicou o secretário-geral do PSDB em BH, Reinaldo Alves Costa.

No caso de Pablito, o partido não quis que a decisão não fosse diferente do tratamento dado ao presidente da Câmara. “O outro (Pablito) foi por tabela. Decidimos não requerer por isonomia com a decisão tomada do Burguês”, afirma Costa.

O vereador Pablito comemorou a decisão. “Ainda bem que o PSDB chegou a uma decisão coerente com o diretório estadual. Tenho um documento da Executiva estadual que abona minha saída. O partido tem que procurar abater os adversários, não os aliados de Aécio e Anastasia”, afirmou. O presidente da Câmara não retornou as ligações.

O segundo suplente da coligação PSDB-PR e primeiro suplente tucano, Reinaldinho, vai pedir os cargos. “Devo satisfação aos mais de 4.500 votos que tive na urna. Minha eleição não tem preço”.  No entanto, a questão do segundo suplente pedir os cargos na Justiça gera controvérsia. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, ele tem que provar na ação que tem interesse processual no caso. Caberá ao juiz eleitoral decidir. 

Há jurisprudência no TSE sobre a legitimidade. Em debate de recurso na ação cautelar 2.410/ 2008, a Corte lembrou que a “Resolução TSE n. 22.610/2007 é clara no sentido de que a legitimidade toca tanto ao partido interessado, ao partido político pelo qual foi eleito o mandatário, quanto a qualquer pessoa interessada, ou seja, a qualquer pessoa que manifeste interesse jurídico na decretação da perda do mandato” e considerou que “o segundo suplente tem legitimidade para propor a demanda”.

Domínio da Mesa pelo PTdoB e trocas de legenda rendem polêmica

A troca de partido do presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Léo Burguês, e o domínio do PTdoB na Mesa Diretora ainda causam polêmica. O secretário-geral da Casa, vereador Leonardo Mattos (PV) pretende fazer uma consulta ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre o caso. Mattos pretende questionar ao Tribunal se uma mudança de partido de um parlamentar que ocupa cargo na Câmara, se o vereador permanece com o posto. Ou seja, se Burguês saiu do PSDB para o PTdoB, se ele poderia ou não manter o cargo de presidente. 

O parlamentar aguarda o resultado da consulta para saber qual será o próximo passo a ser tomado. “Estamos elaborando a consulta. Não pode ser uma consulta concreta, com os nomes dos envolvidos; tem que ser genérica. Mas a partir da resposta vamos ver o que vamos fazer”, explicou Leonardo Mattos. Segundo o parlamentar, a resposta do TRE será levada para o próprio presidente e para a Procuradoria da Casa.

Outro questionamento a ser feito ao Tribunal Regional Eleitoral é se um partido pode ou não ocupar a maioria dos cargos na Mesa Diretora.  “Dada a Lei dos Partidos Políticos, qual a abrangência da lei? Vale só para as comissões ou abrange a Mesa Diretora também?, questiona Mattos. O presidente da Câmara Municipal, Léo Burguês, foi procurado para se manifestar sobre o caso, mas não retornou as ligações feitas pela reportagem

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/psdb-desiste-de-pedir-mandatos-de-vereadores-1.187969 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

No Paraná, Dilma anuncia pela 2ª vez verba para a mesma obra



ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

Em visita a Curitiba na tarde desta terça-feira (29), a presidente Dilma Rousseff anunciou, pela segunda vez, verbas para a mesma obra: o metrô de Curitiba, que ainda não saiu do papel.

Dois anos atrás, em outubro de 2011, Dilma anunciou R$ 1 bilhão para o projeto, que chamou, na época, de "um dos melhores do país". A verba, a fundo perdido (sem necessidade de contrapartida estadual ou municipal), integrava o PAC da Mobilidade.

A proposta, porém, passou por revisão técnica na gestão do atual prefeito, Gustavo Fruet (PDT), que concluiu que o custo estava subestimado e o método construtivo era inadequado. O projeto anterior era do prefeito Luciano Ducci (PSB).

De R$ 2,25 bilhões, o orçamento subiu para R$ 4,5 bilhões. Por causa disso, foi preciso uma nova negociação para que o governo federal ampliasse o financiamento.

A mesma situação aconteceu há duas semanas em Porto Alegre (RS). Na ocasião, Dilma também anunciou, pela segunda vez, verbas para o metrô da cidade, projeto que teve custos revistos e ampliados nos últimos dois anos. Resultado: o financiamento federal passou de R$ 1 bilhão para R$ 3,5 bilhões (incluindo empréstimos).

Em Curitiba, os recursos federais saltaram de R$ 1 bilhão para R$ 3,2 bilhões, incluindo financiamentos. A fundo perdido, o governo vai repassar R$ 1,8 bilhão para a obra, que nem sequer foi licitada até agora.

A previsão, agora, é que o metrô comece a operar em 2018. Outros R$ 408 milhões também foram liberados para outras obras de mobilidade urbana na cidade.

A Prefeitura de Curitiba comemorou o anúncio, disse que é "maior pacote de investimentos da história da cidade" e que, com ele, "o transporte de Curitiba vai entrar nos trilhos" e a cidade vai "voltar a ser modelo".

Reynaldo-BH: os governos lulopetistas e a ditadura militar — semelhanças, ou meras coincidências?




1 – Censura

Ditadura militar: controle sobre a imprensa, com um comitê designado pelos militares (os censores) que liberava o que era pró-”milagre” ou se abstinha de críticas e censurava notícias em contrário.

Lulopetismo: obsessão pelo controle social da mídia em que os novos censores seriam escolhidos pelo Estado (como na ditadura) com poderes para interferir em conteúdos.

2 – Imprensa paga

Ditadura militar: Amaral Neto e O Cruzeiro são exemplos.

Lulopetismo: blogs oficiais e algumas revistas/jornalistas/colunistas que se dizem progressistas. Pagos do mesmo modo.

3 – Bipartidarismo

Ditadura militar: dois partidos, a Arena e o MDB, e as “sublegendas” que abrigavam as correntes dentro de cada um deles.

Lulopetismo: base alugada que se reduz a uma posição de “contra x a favor”.

4 – Judiciário

Ditadura militar: intimidação e escolha de dóceis ministros do Supremo, de modo a não contrariar a ditadura.

Lulopetismo: Sem comentários.

5 – Legislativo

Ditadura militar: domínio total dobre o Poder Legislativo.

Lulopetismo: idem, com uso de emendas e acordos regionais. Tentativa de ir mais fundo, com o mensalão.

6 – Obras faraônicas

Ditadura militar: Transamazônica, hidrelétrica de Itaipu e Ponte Rio-Niteroi, entre outras.

Lulopetismo: Ferrovia Norte-Sul, transposição do Rio São Francisco.

(As propagandas são AS MESMAS! O Brasil que nunca houve antes!)

7 – Obras de papel

Ditadura militar: Angra 3, 4, etc.

Lulopetismo: Trem-bala

8 – Slogans

Ditadura militar: “Ninguém segura este país.”

Lulopetismo: “Nunca antes neste país.”

9 – Aparelhamento

Ditadura militar: em cada ministério, um exército de militares da reserva, sobretudo nas extintas áreas de informação de cada um deles.

Lulopetismo: em cada ministério, um exército de sindicalistas.

10 – Demonização

Ditadura militar: “Brasil! Ame-o ou deixe-o!”

Lulopetismo: todos os adversários são inimigos. FHC é o culpado de tudo, até da seca no Nordeste.

11 – Estatais

Ditadura militar: em nome de um nacionalismo caolho, criaram-se dezenas de estatais.

Lulopetismo: quase sem comentários. Para o pré-sal, não bastava a Petrobras: criou-se também a PPSA.

12 – Economia

Ditadura militar: o mundo estava errado e o Brasil certo.

Lulopetismo: idem, ibidem.

13 – Corrupção

Ditadura militar: nunca houve uma condenação de militares corruptos (não existiu nenhum?)

Lulopetismo: são todos inocentes mesmo com provas em contrário.

14 – Divisão de poderes

Ditadura militar: entre os falcões e os moderados das Forças Armadas, ficando em segundo plano a capacitação do indicado ao cargo.

Lulopetismo: entre os partidos da base e correntes do PT, ficando em segundo plano a capacitaão do indicado ao cargo.

15 – Medo

Ditadura militar: dos comunistas.

Lulopetismo: dos direitistas raivosos — denominação reservada à maioria dos críticos e adversários do governo.
16 – Inimigos preferenciais

Ditadura militar: os democratas.

Lulopetismo: os democratas.

17 – Previsão temporal

Ditadura militar: eterna.

Lulopetismo: a eternidade.

18 – Eleições

Ditadura militar: valia tudo. O importante era ter os mais de 70% (em média) que conseguiam nas urnas.

Lulopetismo: Gilberto Carvalho, Dilma e Lula já responderam: “o bicho vai pegar” e a eles vão “fazer o diabo” nas eleições.

19 – Segredos

Ditadura militar: tudo na economia era secreto. Nada revelado

Lulopetismo: perguntem ao BNDES. A partir de 2027, por favor.

20 – Política externa

Ditadura militar: apoiando e ajudando as ditaduras do Chile, Uruguai, Paraguai e outras na América Latina.

Lulopetismo: apoiando e ajudando as ditaduras de Cuba, Venezuela, Angola, Mianmar, Líbia de Kadhafi, Coreia do Norte e qualquer outra que se enquadra na diplomacia ideológica (já abandonada até pela China).

CONCLUSÃO

Lula e Dilma são como os generais de ontem. (Óbvio que não me refiro à tortura e assassinatos. Mas somente divergir nisto é suficiente?). Um passando o poder ao outro. Legitimados por eleições, como era a Arena. Usando de TODOS os meios para se manter no poder. Mentindo. Acusando. Demonizando. Manipulando. Intimidando.

Se antes coronéis aposentados mandavam em estatais e gritavam “sentido!”, hoje sindicalistas incultos, despreparados, ignorantes e desonestos estão nos mesmos cargos e gritam “presente!”.

Se antes o Brasil se alinhava a um “americanismo” de extrema-direita com as ditaduras do Cone Sul, hoje estamos alinhados com o bolivarianismo (seja o que isto for) de uma América Latina que parece condenada a ser um poço de atraso.

Se antes tínhamos uma ditadura, hoje, se os democradas não reagirem, caminhamos para outra.

Disfarçada. Aprendeu com a outra. Mas tão perniciosa quanto.

Brasil é denunciado na Comissão Interamericana por punir críticas a políticos



O Brasil foi acusado na terça-feira (29), na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, de violar tratados internacionais sobre a liberdade de expressão por abrigar leis que criminalizam, como casos de calúnia, injúria e difamação, críticas e denúncias da mídia envolvendo ocupantes de cargos públicos.

A discussão foi levada à comissão - que é ligada à Organização dos Estados Americanos - pela ONG Artigo19, dedicada à defesa da liberdade de informação e de expressão. Caso não haja adequação da legislação brasileira aos tratados internacionais, a ONG pretende pedir a abertura de um processo contra o Brasil na Corte Interamericana de Direitos Humanos, que funciona em San José, na Costa Rica.

Segundo a ONG, os chamados "crimes contra a honra" são usados como um "instrumento político de intimidação" e cerceiam a liberdade de expressão.

Previstos na legislação atual do País, os delitos podem receber punição ainda mais grave se for aprovado sem alterações o projeto de reforma do Código Penal em discussão no Senado. O projeto de reforma do código não só mantém os crimes como duplica a pena caso a vítima seja ocupante de cargo público - na legislação atual, em tais casos a punição é elevada em um terço. A iniciativa que pode levar à adequação da lei aos tratados internacionais é a eliminação do crime de desacato, que é "incompatível" com as convenções da OEA, segundo a relatora especial da CIDH Catalina Botero Marino.

Vítimas

O caso do jornalista Fábio Pannunzio, da Rede Bandeirantes, foi um dos apresentados pelo Artigo 19 como exemplo do impacto negativo dos "crimes contra a honra" sobre a liberdade de expressão. Em 2012, Pannunzio anunciou o fim de seu blog em razão de processos movidos contra ele por políticos.

Outra vítima de tais ações é o jornalista sergipano Cristian Goes, condenado a 7 meses e 16 dias de prisão sob acusação de injúria. Em depoimento, ontem, ele informou ter sido processado por ter publicado um texto fictício, sem nomes ou lugares, pelo qual o presidente do TJ sergipano, Edson Ulisses, se sentiu atingido.

O Brasil solicitou à Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da OEA uma "nota técnica" sobre a jurisprudência e a doutrina da organização aplicada ao assunto. O objetivo é enviar o texto ao Senado como subsídio às discussões em torno da reforma do Código Penal.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos proferiu seis decisões sobre o tema entre 2004 e 2009. Em todas determinou que os países deixassem de criminalizar os casos de injúria, calúnia e difamação contra funcionários públicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Vereador é detido com arma de fogo

Um vereador foi detido, na terça-feira (29), com uma arma de fogo em um posto de combustível da MG-458, na região do Vale do Rio Doce.

De acordo com a Polícia Civil, Halison Ferreira Gomes (PHS), de 27 anos, portava um revólver calibre 32, mas não tinha autorização para carregar a arma.

O parlamentar foi encaminhado para a delegacia de Santana do Paraíso, na mesma região. Ele alegou que o revólver era para proteção individual, mas deverá pagar uma fiança de cerca de R$ 2 mil.

No começo do mês, Halison foi vítima de uma tentativa de homicídio. O vereador estava em uma motocicleta na AMG-900 quando dois homens em uma caminhonete atiraram contra ele.

Quatro auditores fiscais da gestão Kassab em SP são presos por desvio de R$ 200 milhões


Quatro auditores fiscais da prefeitura de São Paulo na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) foram presos na manhã desta quarta-feira em uma operação montada pelo Ministério Público Estadual e a Controladoria Geral do Município (CGM) para desbaratar um esquema de corrupção. De acordo com a promotoria, o grupo pode ter causado prejuízo de pelo menos R$ 200 milhões aos cofres públicos, somente nos últimos três anos.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados até o momento. Foram presos R.B.R., ex-subsecretário da Receita Municipal (exonerado do cargo em 19/12/2012); E.H.B., ex-diretor do Departamento de Arrecadação e Cobrança (exonerado do cargo em 21/01/2013); C.d.L.L.A., ex-diretor da Divisão de Cadastro de Imóveis (exonerado do cargo em 05/02/2013), e  L.A.C. de M., agente de fiscalização.

Além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências dos servidores e de terceiros, assim como nas sedes das empresas ligadas ao esquema.
Todos são investigados pelos crimes de corrupção, concussão, lavagem de dinheiro, advocacia administrativa e formação de quadrilha. A operação ocorreu na capital paulista, em Santos e em Cataguases, Minas Gerais. Ainda não há informações se eles continuam trabalhando na prefeitura em outros cargos.

A investigação aponta que os agentes públicos montaram um esquema de corrupção envolvendo o ISS (Imposto Sobre Serviços) cobrado de empreendedores imobiliários. Segundo a investigação, eles emitiam guias de pagamento do tributo com valores menores do que manda a lei (o imposto é calculado sobre o custo da obra do empreendimento imobiliário) e exigiam que altas quantias fossem depositadas em suas contas bancárias.
O recolhimento do ISS é necessário para que o "habite-se" seja emitido pela prefeitura, e o empreendimento seja liberado para ocupação.

Segundo nota do Ministério Público, a elucidação do esquema fraudulento começou a partir da identificação, pela recém-criada Controladoria Geral do Município, de auditores fiscais que apresentavam fortes indícios de evolução patrimonial incompatível com a respectiva remuneração.

A Controladoria do Município, criada pelo atual prefeito, Fernando Haddad, constatou que nas obras sob a responsabilidade desses auditores fiscais a arrecadação do ISS era menor que o percentual arrecadado em média pelos outros servidores que atuavam na mesma área. 

Por exemplo, uma grande empresa empreendedora recolheu, a título de ISS, uma guia no valor de R$ 17,9 mil e, no dia seguinte, depositou R$ 630 mil na conta da empresa de titularidade de um dos auditores fiscais. O valor da propina corresponde a 35 vezes o montante que entrou nos cofres públicos.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/quatro-auditores-fiscais-gest%C3%A3o-kassab-sp-s%C3%A3o-presos-110039194.html

Anastasia libera recursos para construção de dez casas de apoios para dependentes químicos

Dez novas casas de apoio para recuperação de dependentes químicos serão construídas em Minas. Nesta terça-feira (29), o governador Antonio Anastasia anunciou um convênio com a Obra Social Nossa Senhora da Glória Fazenda da Esperança. Ao todo serão repassados R$ 4,5 milhões para a instituição, que ficará responsável pela construção das casas nos municípios de Antônio Carlos, Berizal, Coromandel, Gouveia, Guarará, Itabira, Pouso Alegre, São Gonçalo do Abaeté, Taiobeiras e Teófilo Otoni.

Conforme dados do governo de Minas, com a construção das novas casas a capacidade de atendimentos realizados pela instituição no Estado aumentará para mais 160 pacientes. Atualmente, existem seis unidades em Minas, com capacidade de atendimento para 110 pessoas. A Fazenda da Esperança possui 63 unidades em 25 estados brasileiros, além de 29 unidades em outros 14 países, e têm 3 mil pessoas em recuperação. Outros 20 mil pacientes já foram tratados ao longo dos 30 anos de existência da instituição.

Em contrapartida ao repasse do Governo de Minas, a Fazenda da Esperança terá que construir mais dez casas de recuperação a dependentes químicos, aumentando a capacidade de atendimento em 320 vagas.

Durante a solenidade, Anastasia destacou a importância das novas vagas a serem implementadas. “Tenho certeza de que essas casas serão de extrema utilidade, não só para os 320 que vão ficar lá, mas para as milhares de pessoas com quem eles se relacionam ou se relacionariam, além dos exemplos que teremos deles para outros tantos e que vão, certamente, se recuperar tendo um exemplo tão positivo.  Ao poder público cabe ceder os meios, mas a ação, lá na ponta, precisa, fundamentalmente, da sociedade civil organizada”, afirmou o governador.

Notícias do Tucanafro Mineiro

O Tucanafro Mineiro e Nacional amplia sua base com uma qualidade imensa. 

Agora a pouco em Governador Valadares fiquei muito feliz em trazer para coordenar o nosso Secretariado Regional do Vale do Rio Doce a Advogada Michely Marques, que além de muitos anos no Movimento Social, também é Escritora, Palestrante e Pesquisadora com artigos científicos publicados nas Revistas Jurídicas CONSULEX, JUSTILEX e Revista RAÇA BRASIL sobre temas que abordam PROMOÇÃO DA IGUALDADE E INSERÇÃO SOCIAL. 

Um sonho realizado, porque a Michely é gente da gente. AVANTE TUCANAFRO. Seja muito bem vinda a nossa Família Michely.

Petrobras: que fase!

A Petrobras comemorou 60 anos neste mês. Deveria ser um momento de festa, ainda mais no país do pré-sal. Mas a maior empresa brasileira vive mau momento: nota de risco de crédito rebaixada, o maior endividamento do mundo e lucros em queda livre. A companhia é um dos mais gritantes exemplos dos males que um Estado balofo, perdulário, ineficiente e transformado em arma política pode causar ao bem-estar de uma sociedade.

A má fase da Petrobras já vem de longe. Os últimos dias, porém, foram especialmente pródigos em ruindades. Parece que o dique de malfeitos acumulados ao longo de anos de má gestão se rompeu e inundou o dia a dia da companhia com más notícias. Que fase!

No último dia 3, quando completou 60 anos de existência, a Petrobras viu sua nota de risco de crédito ser rebaixada pela Moody's, uma das mais importantes agências de classificação do mundo. "O rebaixamento reflete a alta alavancagem financeira da Petrobras e a expectativa de que a empresa vai continuar a ter grande fluxo de caixa negativo nos próximos anos. A perspectiva permanece negativa", justificou a Moody's.

Logo depois, um relatório do Bank of America Merril Lynch apontou a Petrobras como a empresa não financeira mais endividada do mundo. Desde a descoberta do pré-sal, a dívida da estatal multiplicou-se por quatro, sem, contudo, produzir resultados visíveis. O endividamento decorre das necessidades da companhia para levar adiante seu ambicioso plano de negócios, que prevê investimentos de US$ 237 bilhões até 2017.

No entanto, com os preços dos produtos que vende congelados pela política de controle artificial de inflação adotada pela gestão petista, a Petrobras não gera caixa em volume suficiente para fazer frente a suas obrigações. Sua produção também não aumenta como o projetado - há dez anos, as metas traçadas não são cumpridas. Com isso, o desempenho negativo se perpetua e o rombo só faz crescer.

Na sexta-feira, a divulgação dos resultados alcançados pela Petrobras no terceiro trimestre coroou a má fase. O lucro da empresa caiu 39% em relação ao mesmo período de 2012 e 45% na comparação com o segundo trimestre. A Petrobras lucrou R$ 3,4 bilhões, enquanto a expectativa média dos analistas era que o valor alcançasse R$ 6 bilhões. Não passou nem perto.

A dívida líquida da Petrobras continuou sua escalada Himalaia acima. Atingiu R$ 193 bilhões, com alta de 30% só neste ano. O valor já equivale a mais do triplo do chamado Ebitda, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, anualizado. Patamar tão alto pode pôr em risco o grau de investimento da companhia, encarecer ainda mais seu crédito e afastar de vez investidores da empresa.

Graça Foster, a presidente da empresa, divulgou comunicado ao mercado em que não mede palavras para descrever a situação calamitosa por que passa a Petrobras. Admite que a defasagem de preços cobrados pelos combustíveis que a empresa produz está dificultando muito a vida da estatal. Por esta razão, foi posta sobre a mesa do conselho de administração da companhia a adoção de uma nova metodologia para a definição automática dos preços - algo que existia até 2003 e a gestão petista abandonou.

Segundo estimativas de mercado, os preços da Petrobras estão defasados entre 7% e 15%. Os prejuízos registrados pela área de refino da empresa já somam R$ 12,3 bilhões apenas neste ano. Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura, calcula que, desde 2002, as perdas da companhia com a defasagem dos preços chega a R$ 48 bilhões. Sangria assim empresa nenhuma aguenta.

A este pesado fardo, na semana passada a Petrobras acrescentou mais um: participar do consórcio que arrematou o campo de Libra na proporção de 40%. Com isso, nos próximos dias, o combalido caixa da empresa terá de se desfazer de R$ 6 bilhões, cerca de 10% de suas disponibilidades. A estatal também será a operadora única dos poços, arcando com grossa fatia dos US$ 200 bilhões de investimentos projetados.

A Petrobras dispõe de uma excelência raramente vista em empresas petrolíferas. Lidera a tecnologia de exploração em águas profundas e possui corpo técnico dos mais gabaritados no mundo. Mas está sendo asfixiada por uma gestão que a transformou em instrumento de temerárias políticas de um governo que acha que o Estado tem que tomar conta de tudo. Se esta sobrecarga consegue tombar uma empresa-gigante como a Petrobras, imagine o estrago que faz nas demais.

Dados : ITV

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Funcionário de empresa de Fernando Collor recebe R$ 14,5 mil do Senado

Não é a primeira vez que o uso dos recursos do ex-presidente causa controvérsias

O senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL) usa verba do Senado para pagar um dos funcionários de uma tevê fechada, de Alagoas, por serviços supostamente prestados ao seu gabinete. Diretor técnico do veículo de comunicação, que pertence ao grupo empresarial da família do congressista, Sidrack Ferreira da Silva ganha R$ 14,5 mil por mês, a título de prestar “divulgação de atividade parlamentar” e “consultoria” a Collor. Questionado, o gabinete do ex-presidente não deu detalhes da função.

O canal a cabo pertence à Organização Arnon de Mello, do ex-senador e pai de Collor. Aquisição mais recente do grupo, a tevê foi negociada diretamente por Collor, que a comprou em dezembro de 2012. Em setembro, o noticiário local anunciou a reinauguração do canal, com fotos do senador e Sidrack, identificado em entrevistas como diretor técnico da tevê.

Sidrack passou a receber verbas do Senado em junho, de acordo com o diretor, para produções de vídeos sobre a atividade parlamentar, divulgados nas redes sociais de Collor. Na prestação de contas, uma empresa que leva o mesmo nome do diretor emite as notas fiscais. Pela Cota para Exercício de Atividade Parlamentar, mais conhecida como verba indenizatória, Sidrack já recebeu por quatro meses, somando R$ 58 mil.

PSDB lança a candidatura de Pimenta da Veiga ao governo de Minas

Ao lado de Anastasia e Aécio, ex-ministro é ovacionado em encontro com prefeitos e deputados como o futuro cabeça de chapa tucano na disputa pelo Palácio da Liberdade

Uberlândia – O ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB) foi lançado nessa segunda-feira candidato ao Palácio da Liberdade durante evento em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que reuniu o senador Aécio Neves, o governador Antonio Anastasia e lideranças da base governista no estado. Posicionado sempre ao lado do senador, Pimenta foi aclamado como candidato ao governo pelo secretário de Ciência e Tecnologia, Nárcio Rodrigues (PSDB), que até pouco tempo era um dos cotados para disputar o cargo pelo PSDB. Segundo Nárcio, os apoiadores da candidatura presidencial de Aécio Neves devem trabalhar também para a eleição de Pimenta governador. Também estava no palco do evento o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, que recentemente deixou o PSDB e se filiou ao PP para compor a chapa majoritária da base governista. 

Esta foi a primeira vez que o nome do ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte foi citado publicamente como candidato. Nárcio foi o responsável também por lançar, de maneira semelhante, em 2002, durante um evento do partido, o nome do então deputado federal Aécio Neves para o governo do estado. Na época, como hoje, o PSDB tinha mais de um postulante ao cargo e ainda não havia batido o martelo sobre o assunto. Apesar de já ter anunciado Pimenta como candidato, o secretário disse que o nome ainda não foi definido oficialmente e que isso só deve acontecer no início do ano que vem. Dinis Pinheiro desconversou sobre a indicação de seu nome para ser o candidato a vice-governador. Disse que seu novo o partido está conversando sobre as eleições e que ele defende que a legenda cerre fileiras, também em nível nacional, com a candidatura do PSDB. O PP faz parte da base do governo Dilma Rousseff e comanda um dos maiores orçamentos da União, o Ministério das Cidades. 

Afinado com o discurso que vem sendo feito pelo senador e pelo PSDB mineiro, Pimenta disse que Minas Gerais está abandonada pelo governo Dilma e que o Palácio do Planalto não está conseguindo “sequer controlar a inflação”, colocando em risco, segundo ele, a estabilidade assegurada pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995–2002). Questionado se será mesmo candidato, Pimenta afirmou que o partido ainda não definiu. “Mas não posso negar que meu nome tem ganhado força”, afirmou em entrevista. 

O presidente da Juventude do PSDB mineiro, Caio Nárcio, filho de Nárcio Rodrigues, disse que não há nenhuma definição do nome de Pimenta . “Não tem sinalização oficial do partido, mas a gente vê os sinais. Ao lado de quem o Pimenta da Veiga ficou durante toda a cerimônia? “. O ex-ministro chegou ontem cedo a Uberlândia e aproveitou para se reunir com diversas lideranças locais. 

Senado 

Durante o encontro na cidade, batizado de Conversa com os Mineiros, o governador Anastasia foi chamado de senador diversas vezes pela militância presente. Ele chegou a fazer gestos pedindo às pessoas que estavam logo à frente do palco que parassem de gritar. O governador é o candidato natural do partido ao Senado, mas segundo interlocutores tem se mostrado um pouco resistente ao cargo. Em entrevista, ele também disse que ainda não é hora de anunciar nomes e que o partido tem tempo para escolher quem serão os três indicados para compor a chapa majoritária (governador, vice-governador e senador). No dia 11 de novembro, o PSDB promove mais um encontro com lideranças da base governista no estado, desta vez em Poços de Caldas, no Sul de Minas.

Autonomia pode ser preservada sem alterar a legislação, diz Aécio

BRASÍLIA - Possível adversário da presidente Dilma Rousseff nas eleições do ano que vem, o senador Aécio Neves (PSDB-SP) criticou nesta terça-feira (28) a votação do projeto que concede autonomia operacional ao Banco Central. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), prometeu colocar o projeto em votação até o final do ano mesmo sem o aval do governo federal - que é contrário à mudança. 

"Não precisa de um regramento legal. Ela pode ser exercida como em parte vem sendo feito nesta terça-feira pelo governo. A autonomia do Banco Central tem que ser preservada, e isso pode ser feito independente de mudança na legislação", afirmou Aécio. 

Vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) disse ter certeza de que Renan vai ter "cautela" ao discutir o assunto. "É um assunto delicado, que precisa ser muito bem examinado. Acho que o Banco Central está agindo corretamente, competentemente nesse momento", disse Temer.

Aécio Neves diz que está dada a largada para vitória em 2014

Presidenciável inicia a “Conversa com Mineiros” e é recebido, em Uberlândia, como candidato

O senador Aécio Neves (PSDB) protagonizou ontem, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o lançamento do “Conversa com Mineiros” – uma das estratégias adotadas pelos tucanos para fortalecer o nome do ex-governador como candidato ao Palácio do Planalto em 2014 e dar palanque aos pré-candidatos ao governo de Minas.

O evento marcou a primeira aparição conjunta da provável chapa para o governo estadual, com o ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB) e o presidente da Assembleia Legislativa e cotado a vice, Dinis Pinheiro (PP). Outros postulantes como o governador Antonio Anastasia – que pode disputar o Senado – o atual vice-governador, Alberto Pinto Coelho (PP), também formaram o palanque.

Em uma plateia com 11 partidos da base, Aécio discursou como presidenciável e, apesar de afirmar que o PSDB não precisa definir neste momento quem será o candidato, declarou que está “dada a largada para a grande vitória em 2014”.

Diante das recentes pesquisas que apontam uma recuperação das intenções de voto da presidente Dilma Rousseff e a ampliação do espaço da aliança entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a ex-senadora Marina Silva, Aécio mandou um recado e garantiu que no ano que vem o PSDB será a melhor via.

“O sentimento que acho que vai reger essas eleições é o de mudança, e ninguém estará em melhores condições do que o PSDB – pela estrutura que tem, pelos governos exitosos que tem, a começar pelo de Minas Gerais – para fazer esse enfrentamento. Na hora certa, vamos chegar muito competitivos”, disse o senador.

Com menos críticas ao governo federal, o senador mineiro voltou a focar nas privatizações. “O PT realizou a maior privatização da história do Brasil no pré-sal. Mas tem dificuldades de sequer admitir isso”, rebateu.

Apoio. Após o encontro, o presidente do PSDB no Estado, deputado Marcus Pestana, disse que o evento “cumpriu o seu papel”. “Reforçou a presença de Aécio em Minas, que foi colocado como protagonista. Foi um evento pensado em torno dele”, disse. Anastasia também engrossou o coro dos tucanos na pré-campanha. “É chegada a hora de Minas mostrar ao Brasil o que temos de melhor. Vamos com Aécio”, discursou.

Cerca de 40 deputados estaduais e federais, 120 prefeitos e 200 vereadores mineiros marcaram presença e, com bandeiras, gritaram “Brasil, pra frente, Aécio presidente”.