terça-feira, 27 de outubro de 2015

Aécio lidera intenção de voto espontânea, seguido por Lula e Marina


Brasília - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), lidera a intenção de voto espontânea, caso o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018 fosse realizado hoje, mostra pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) realizada em parceria com a MDA Pesquisa e divulgada nesta terça-feira, 27. O tucano recebeu 13,7% das intenções de voto. Em segundo lugar, aparece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 7,9%, seguido pela ex-senadora Marina Silva (Rede), com 4,7%.

Mesmo não podendo se candidatar à reeleição novamente, a presidente Dilma Rousseff foi citada por 1,8% dos entrevistados. Ela está à frente do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que teve 1,2% das intenções de voto espontâneas, seguido pelo senador José Serra (PSDB-SP), com 1,1%. Os três últimos lugares ficariam com o deputado federal Jair Bolsonaro, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e Luciana Genro (PSOL), citados por 0,9%, 0,4% e 0,2%, respectivamente. Brancos e nulos totalizaram 17,3%, enquanto 47,9% dos entrevistados se disseram "indecisos".

Voto estimulado

Já em três cenários apresentados pela pesquisa de intenção de voto estimulada, Aécio Neves seria o único membro do PSDB que conseguiria chegar ao segundo turno. No primeiro cenário, o senador mineiro seria votado por 32% dos entrevistados, contra 21,6% de Lula e 21,3% de Marina Silva. No segundo cenário, com Alckmin concorrendo pelo PSDB, Marina ficaria em primeiro lugar, com 27,8% das intenções de voto, seguida por Lula (23,1%) e pelo governador paulista (19,9%). Com o candidato sendo Serra, o tucano também ficaria em terceiro lugar, com 19,6% dos votos. Em primeiro, ficaria Marina Silva (27,9%), seguida por Lula (23,5%).

Em um segundo turno com o ex-presidente Lula, todos os três possíveis candidatos do PSDB venceriam. Segundo a pesquisa, Aécio ficaria em primeiro lugar com 45,9% dos votos, contra 28,3% de Lula. Alckmin teria 36,4% dos votos, ante 30,2% do petista. Serra, por sua vez, venceria com 35,2% dos votos, contra 30,9% de Lula. Já em um segundo turno com Marina Silva, apenas Aécio venceria, com 37,7% dos votos, ante 32,9% da ex-senadora. Já Marina venceria Alckmin (25,9%) com 39,7% dos votos e Serra (26,8%) com 39,6%.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 136 municípios de 24 unidades federativas entre os dias 20 e 24 de outubro de 2015. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com 95% de nível de confiança. Isso significa que, em 100 pesquisas feitas com a mesma metodologia, 95 terão resultados dentro da margem de erro prevista pelo instituto.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/10/27/interna_politica,701926/cnt-mda-aecio-lidera-intencao-de-voto-espontanea-seguido-por-lula-e-marina.shtml

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Coisa feia. Governo de Minas ‘deleta’ notícias de gestões anteriores


O novo portal oficial do governo de Minas, que entrou no ar nessa quarta (21), não permite mais o acesso a notícias anteriores à gestão de Fernando Pimentel. O site “Agência Minas Gerais” só tem informações referentes à atual administração e, nem mesmo por meio de busca, é possível encontrar dados sobre as administrações anteriores.

A matéria mais antiga publicada no novo site aborda o discurso de posse de Pimentel no dia 1º de janeiro. Tanto nas notícias gerais quanto nas setorizadas por tema (Educação, Saúde, Defesa Social etc.), todas as publicações começam no primeiro mês de 2015. Áudios, vídeos e fotos disponíveis no portal também são referentes apenas à atual gestão.

Antes da mudança, era possível encontrar na Agência notícias de todos os assuntos referentes a anos anteriores. Assim como hoje, o portal era abastecido por profissionais da área de comunicação social do Executivo mineiro.

Procurado pelo Hoje em Dia, o governo informou que os registros das administrações anteriores não foram apagados do novo site “lançado com visual renovado e informações referentes à nova administração”.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa explicou que “todas as informações referentes a gestões anteriores podem ser encontradas nos sites da Secretaria de Estado de Governo e demais secretarias do Estado. Além disso, todo e qualquer cidadão que queira acesso a informações públicas pode utilizar a Lei de Acesso à Informação, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff”.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/governo-de-minas-deleta-noticias-de-gest-es-anteriores-1.354381

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Defensores do impeachment de Dilma poupam Cunha durante ato

Deputados e líderes de movimentos de rua pregaram fim da corrupção, nesta quarta (21), mas não mencionaram em nenhum momento o nome de Eduardo Cunha (PMDB-RJ)


Os deputados e líderes de movimentos de rua que participaram na Câmara dos Deputados do ato de entrega do novo pedido de impeachment contra Dilma Rousseff pregaram nesta quarta-feira (21) a urgência do fim da corrupção no mundo político, mas, nos discursos, não mencionaram em nenhum momento o nome de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Cabe ao presidente da Câmara, que abriu seu gabinete para receber o novo pedido, decidir se dá ou não sequência ao processo contra a petista. O peemedebista foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República sob a suspeita de envolvimento no petrolão e é suspeito de esconder no exterior contas irrigadas pelo esquema.

Na entrevista coletiva concedida logo após a entrega, os líderes dos dois principais partidos de oposição, Carlos Sampaio (PSDB-SP), e Mendonça Filho (DEM-PE), não apareceram, diferentemente do ocorrido em outras ocasiões. PSDB e DEM foram representados por vice-líderes.
A principal fala nesta entrevista coube a Maria Lúcia Bicudo, filha do ex-petista Hélio Bicudo. "O que eu queria dizer é que há necessidade hoje que esse movimento de ruas dos jovens transformem e modifiquem esse país. (...) Temos que ir as ruas lutar por esse ideal, por um país melhor, sem corrupção e sem conchavos políticos".

Destoando do discurso público, em que optam pelo silêncio ou por um tímido pedido de afastamento, nos bastidores tanto oposição quanto governo mantém o suporte político a Cunha com o objetivo, cada qual, de influenciá-lo na decisão sobre o impeachment.

Questionada pela reportagem sobre por que Cunha foi poupado, Maria Lúcia afirmou que o ato era focado em Dilma. "Eu acho que importante agora é esse movimento contra a corrupção, o impeachment, e também a questão do Eduardo Cunha, também concordo. (...) Hoje tamos fazendo para o impeachment, mas com certeza esse movimento vai estar englobando todos os corruptos."

Dois líderes do Movimento Brasil Livre também falaram na entrevista contra Dilma, o PT e a corrupção que, segundo eles, impregna o partido e o governo.

Questionados após a entrevista sobre a omissão em relação a Cunha, Kim Kataguiri e Fernando Holiday adotaram um discurso similar, de que os movimentos de rua têm pouca condição de pressionar politicamente pela saída do peemedebista.

"[os movimentos] Não têm poder nenhum na cassação, não têm ninguém no Conselho de Ética [da Câmara, que deve abrir processo contra Cunha]. O impeachment é muito mais dependente de votos de parlamentares, no Conselho de Ética é um debate muito mais técnico", afirmou Kataguiri, apesar de o conselho ser formado por 21 deputados federais.

Segundo ele, Cunha será alvo de manifestações futuras. "No próximo protesto que realizaremos, que ainda não tem data definida, vocês podem esperar que a gente vai pedir a saída do presidente Eduardo Cunha."

"Ele [Cunha] não está sendo poupado, o MBL considera que seria o melhor que o presidente renunciasse, acontece que o movimento não tem como obrigar o deputado a renunciar ao cargo de presidente, e quanto à cassação é necessário que haja uma condenação, com todas as provas, com ele tendo o direito de defesa. Tendo essa condenação, obviamente vamos defender essa cassação. Mas o movimento desde já defende a renúncia do presidente, até porque as denúncias tornam a atuação dele enquanto presidente um pouco complicada", disse Holiday.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/economia/defensores-do-impeachment-de-dilma-poupam-cunha-durante-ato-1.1144938

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Aécio e FHC afirmam a jornais argentinos que Dilma não governa o Brasil

Os tucanos foram entrevistados neste domingo


A presidente Dilma Rousseff não está governando o país, após ter delegado o poder a outras lideranças políticas, afirmaram neste domingo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e senador Aécio Neves, em entrevista a jornais argentinos. "Ela pode continuar governando, mas já não governa. Entregou a economia a quem pensa o oposto dela. E a condução da política a um partido que não é o seu. Não acho que vá renunciar", disse FHC ao Clarín.
Aécio Neves afirmou em entrevista ao La Nación que o Brasil tem "uma presidente que já não governa mais, apenas cumpre os ritos constitucionais". Segundo Aécio, Dilma "entregou todo o poder aos membros de sua base aliada, ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), àqueles que depreciou durante seu primeiro mandato, e transferiu a condução política ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva".

"Não acho que (Dilma) tenha cometido abuso de poder em benefício próprio. Mas o sistema em que ela está foi organizado a partir desses jogos de manipulação que são corruptos", disse o ex-presidente.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/10/18/interna_politica,699056/aecio-e-fhc-afirmam-a-jornais-argentinos-que-dilma-nao-governa-o-brasi.shtml

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Bicudo, Reale Jr. e PSDB fazem novo pedido de impeachment

O pedido, registrado em um cartório em São Paulo, deve ser protocolado na Câmara nesta sexta (16), para que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o aprecie

Os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), e os líderes de movimentos pró-impeachment Rogerio Chequer, Kim Kataguiri e Marcello Reis registraram em cartório nesta quinta-feira (15) mais um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

O pedido, registrado em um cartório em São Paulo, deve ser protocolado na Câmara nesta sexta (16), para que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o aprecie.

Segundo Sampaio, o pedido reúne argumentos que estão no aditamento ao pedido original de Bicudo, sobre as pedaladas fiscais de 2014, e também informações prestadas pelo Ministério Público de Contas, junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), sobre a continuidade das pedaladas em 2015.
Investigado na Operação Lava Jato -o Ministério Público da Suíça revelou que o peemedebista possui ao menos quatro contas naquele país, ele negocia com o governo a salvação de seu mandato parlamentar em troca de não deixar prosperarem os pedidos de impedimento de Dilma.

Ao comentar a movimentação, Reale Jr. afirmou que o acordo "não enfraquece o pedido de impeachment, enfraquece o país, enfraquece o sentimento de moralidade". Bicudo disse que "a pessoa física [Eduardo Cunha] é que está sofrendo o processo, não o presidente da Câmara", o que não enfraquece, segundo ele, as decisões tomadas por ele no cargo.

"A movimentação foi do governo", disse Sampaio, sobre as decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), a partir de ações de deputados governistas, que suspenderam o rito de impeachment definido inicialmente pelo presidente da Câmara -retirando a possibilidade de recurso do plenário em caso de negativa do peemedebista. "Quem demonstrou medo da base aliada foi a Dilma." De acordo com o tucano, o governo tem mais interesse em negociar com Cunha do que o contrário.

Sampaio disse ainda que o pedido de cassação de Cunha não será assinado pelo PSDB porque o PSOL, autor do pedido, porque a sigla é "linha auxiliar do PT". O tucano ressaltou ainda que o novo pedido de impeachment tem todos os elementos para ser aceito por Cunha.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/bicudo-reale-jr-e-psdb-fazem-novo-pedido-de-impeachment-1.1141352

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

TCU rejeita contas de Dilma e abre porta para impeachment

Ministros do Tribunal de Contas da União acompanham o relator e reprovam pedaladas fiscais feitas pelo governo em 2014 para maquiar o orçamento. Resultado será levado ao Congresso

O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou as contas do governo Dilma e abriu caminho para a oposição pedir o impeachment. Em decisão unânime, com oito votos, os ministros consideraram que o balanço de 2014 contém irregularidades que ferem a Constituição e as leis que ordenam gastos públicos. Sem ceder à pressão do governo, eles seguiram o entendimento do relator, Augusto Nardes. O parecer do TCU pode ser enviado ainda hoje ao Congresso, que julgará as contas da presidente. O Palácio do Planalto concentra forças agora para reverter a decisão no Legislativo.

É a segunda vez na história que o TCU reprova as contas de um presidente. Getúlio Vargas foi o primeiro, em 1937. A reprovação das contas de Dilma confirma a tendência sinalizada pelos ministros e apresenta como maior irregularidade as pedaladas fiscais. A manobra, que soma R$ 40 bilhões, consiste em atrasar o repasse de benefícios sociais a bancos públicos e autarquias, como forma de melhorar artificialmente as finanças.

Segundo Nardes, chegam a RS 106 bilhões os principais problemas encontrados, que incluem falta de contingenciamento de recursos, uso de créditos suplementares sem autorização do Congresso, além do uso reiterado de bancos públicos como financiadores de programas sociais. 

O ministro baseou seus argumentos na análise de auditores da Secretaria de Macroavaliação Governamental (Semag). A constatação é de que houve comprometimento do equilíbrio das contas públicas em razão de irregularidades na gestão fiscal. Ele definiu o cenário como “desgovernança fiscal”.
Em sua sustentação, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, criticou a condução do julgamento. “Esse tema adquiriu um contorno essencialmente político”, disse. “Respeito a decisão do tribunal, mas o que não pode é artificiosamente transformar isso em um movimento de cassação de mandato presidencial”, finalizou. De acordo com a assessoria do TCU, como não houve modificações no parecer, o texto deve ser encaminhado hoje ao Congresso, que só devera pôr o tema em votação em  2016, o que pode, na avaliação do Planalto, ajudar a esfriar a crise política até o julgamento.

O governo divulgou nota depois da sessão. “A decisão tomada pelo Tribunal de Contas da União constitui um parecer prévio sobre as contas de 2014 do governo. A matéria ainda deverá ser submetida a ampla discussão e a deliberação do Congresso Nacional”, diz o texto. A nota afirma ainda que “os órgãos técnicos e jurídicos do governo federal têm a plena convicção de que não existem motivos legais para rejeição” e defenderam as pedaladas como forma de manter programas sociais como Minha casa, minha vida e Bolsa-Família. O Planalto voltou a alegar que, em outros governos, o tribunal havia julgado “adequado” a mesma prática usada no ano passado.

A reprovação das contas pelo TCU foi comemorada pela oposição, que ensaia usar o parecer como base para um processo de impeachment por crime de irresponsabilidade. “A decisão histórica do Tribunal de Contas da União (TCU) demonstra de forma definitiva que o governo da presidente Dilma cometeu sucessivas ilegalidades para vencer as eleições. O fato concreto é que fica comprovado que a presidente cometeu crime de responsabilidade e caberá agora ao Congresso Nacional determinar as sanções cabíveis”, afirmou o senador Aécio Neves, presidente do PSDB.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/10/08/interna_politica,695950/tcu-rejeita-contas-de-dilma-e-abre-porta-para-impeachment.shtml

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

STF confirma julgamento das contas de Dilma no TCU

O ministro Luiz Fux indeferiu liminar que pedia o adiamento da sessão, alegando suspeição do ministro Augusto Nardes


O pedido da Advocacia Geral da União (AGU) para adiar o julgamento das contas de 2014 do governo federal foi negado agora há pouco pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal. Com isso, a sessão do Tribunal de Contas da União (TCU) que avaliará as chamadas pedaladas fiscais no orçamento, ocorre normalmente a partir das 17 horas desta tarde. Fux indeferiu o pedido feito em mandado de segurança e, em seu despacho, determinou a notificação da Procuradoria Geral da República e da AGU sobre a decisão.

A AGU impetrou a ação nesta terça-feira requerendo a suspensão do julgamento. No Mandado de Segurança (MS) 33828, a AGU alega que o processo referente à tomada de contas deve ficar suspenso até que o TCU se pronuncie sobre a representação de suspeição do relator do caso na corte de contas, o ministro Augusto Nardes.

De acordo com o argumentação apresentada no MS, tanto o Regimento Interno do TCU como o Código de Processo Civil (CPC) preveem a suspensão do julgamento do mérito de processo quando alegada a suspeição do juiz. Na representação perante a corte de contas, a AGU sustenta que o relator teria agido em desacordo com previsão da Lei Orgânica da Magistratura (Loman) e do regimento, ao manifestar antecipadamente sua posição sobre o caso. Portanto, entende que “a conduta é ilegal e acarreta a suspeição do ministro”.
“O direito positivado determina expressamente que oferecida a suspeição do juiz, a petição será, procedimentalmente, processada em separado da causa principal (que ficará suspensa), devendo ser julgada a exceção pelo Tribunal, em apartado, antes das questões de mérito discutidas no processo principal, o que não está sendo observado pelo Tribunal de Contas”, afirma a AGU.
Assim, pede a concessão de liminar tendo em vista que o julgamento das contas está previsto para esta quarta-feira (7). Segundo o MS, o processo principal deve ficar suspenso até que a suspeição seja apreciada pelo TCU.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/10/07/interna_politica,695800/supremo-confirma-julgamento-das-contas-de-dilma-no-tcu.shtml

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Censura: Deputados denunciam ao Ministério Público grupo que protestou em velório

" É constitucional o direito de protestar, porque querem calar o povo? A reação popular é movida pela situação que o atual sistema governamental trouxe ao país, corrupção sem fim, recessão econômica e falta de perspectivas e ainda temos que pagar a conta deste desgoverno, e agora temos de calar?" Marcelo Passos.


Deputados da base governista na Assembleia Legislativa e a presidente do PT em Minas, Cida de Jesus, entraram com um pedido de representação no Ministério Público Estadual (MPE) contra o grupo que manifestou na manhã desta segunda-feira (5) em frente ao local onde estava sendo velado o corpo de José Eduardo Dutra, ex-presidente do partido que faleceu nesse domingo (4). 

O promotor Eduardo Nepomuceno recebeu os documentos apresentados pelos representantes do partido, informou que vai analisar e que, provavelmente, o caso será encaminhado para a promotoria criminal.

A intenção dos deputados e da presidente estadual do partido é abrir um inquérito contra as pessoas que carregaram faixas e jogaram panfletos com frases ofensivas ao ex-presidente Lula, que estava presente, a presidente Dilma Rousseff e a outros integrantes do PT.

Os Protestos

Opositores do PT passaram de carro duas vezes pela porta do Funeral House e jogaram flyers com os dizeres hostis sobre petistas, como "petista bom é petita morto" e montagens com a presidente Dilma Rousseff (PT). O deputado Durval Ângelo, líder de governo na Assembleia Legislativa de Minas, repudiou o ato e disse que a atitude é de uma "direita nazifacista"


Por volta das 11 horas, três integrantes do grupo Patriotas chegaram ao local do velório portando faixas contra o ex-presidente Lula. Dizeres como "Lula pai de ricos", "traidor" e "Lula na Cadeia" foram estampados em cartazes em frente ao Funeral House. Uma bandeira do Brasil manchada de vermelho também foi exibida no local.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/deputados-denunciam-ao-ministerio-publico-grupo-que-protestou-em-velorio-1.350636

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Em livro, FHC conta que barrou Cunha na Petrobras

Caso é narrado no primeiro volume dos "Diários da Presidência", livro que será lançado no fim do mês com as memórias de FHC durante seus oito anos no governo

O então presidente Fernando Henrique Cardoso barrou uma indicação, em 1996, para que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ocupasse o cargo de diretor comercial na Petrobras.

O caso é narrado no primeiro volume dos "Diários da Presidência", livro que será lançado no fim do mês com as memórias de FHC durante seus oito anos (1995-2002) no governo e que teve trechos antecipados nesta segunda-feira (5) pela revista "Piauí".

A indicação de Cunha partiu de um grupo de deputados e foi negada por Fernando Henrique.
"Imagina! O Eduardo Cunha foi presidente da Telerj, nós o tiramos de lá no tempo de Itamar porque ele tinha trapalhadas, ele veio da época do Collor. Eu fiz sentir que conhecia a pessoa e que sabia que havia resistência, que eles estavam atribuindo ao Eduardo Jorge; eu disse que não era ele e que há, sim, problemas com esse nome. Enfim, não cedemos à nomeação", escreve.

FHC gravava, diariamente, suas experiências no Planalto com a ajuda de um gravador. As fitas cassete foram decupadas para o livro. O primeiro volume reúne quase 90 horas de gravação. Outros três volumes estão previstos para serem publicados até 2017.

Nos trechos antecipados pela revista, Fernando Henrique também lamenta o episódio que ficou conhecido como "Massacre de Eldorado dos Carajás", quando a ação da Polícia Militar do Pará para desbloquear uma rodovia durante protesto do MST resultou em 19 sem-terra mortos e 69 feridos -"foi um massacre"- e alfineta o PT.

FHC diz que o episódio não tinha relação direta com a reforma agrária, embora parecesse que tudo fosse consequência disso. "Tudo bem, é normal que assim seja, mas essa também é uma nova política do PT e associados, de acabar jogando a culpa no governo federal, pois a reforma agrária está no plano federal. O que, aliás, é outro erro", diz.

Antes, após um encontro com o então prefeito de Belo Horizonte, o petista Patrus Ananias -que enfrentava uma onda de greves-, ele já havia reclamado do PT. Disse que "o pessoal do PT está tornando a sua [de Ananias] vida insuportável".

Toma lá, dá cá

Outra queixa de FHC registrada no livro é sobre a troca de cargos por apoio político no Congresso. Na época, ele queria implementar reformas, e para isso precisava do apoio do PPB -sigla hoje extinta e que deu origem ao PP-, de Paulo Maluf, que ameaçava ir para a oposição.

O partido não aceitava receber o Ministério da Reforma Agrária sem levar também o Incra. Em abril de 1996, o então líder do governo na Câmara, deputado Luiz Carlos Santos (que, depois, assumiria o Ministério da Coordenação de Assuntos Políticos de FHC), sugeriu que também fosse cedido ao PPB o Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo.

"Isso para mim é dolorido, por causa da Dorothea [Werneck, então chefe da pasta], que é uma ministra de quem eu gosto, e ela tinha que ser avisada dessa manobra", afirmou.

FHC conta que a ministra reclamou que estavam fazendo um "pacto com o diabo, que o PPB não vai funcionar, que o [Francisco] Dornelles vai arrebentar o trabalho todo do Ministério de Indústria e Comércio, tem medo da corrupção."

O então presidente afirma que foi ficando com raiva de si mesmo. "Enfim, começo a sentir o travo amargo do poder, no seu aspecto mais podre de toma lá, dá cá, porque é isto: se eu não der algum ministério, o PPB não vota; se eu não puser o Luiz Carlos Santos, o PMDB não cimenta, e muitas vezes - o que Dorothea diz tem razão - fazemos tudo isso e eles não entregam o que prometeram."

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/em-livro-fhc-conta-que-barrou-cunha-na-petrobras-1.1130840

Aécio critica pedido do governo para suspender julgamento de contas de Dilma



O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), chamou de "agressão à democracia" o pedido que será apresentado pelo governo ao Tribunal de Contas da União (TCU), que inclui a suspensão do processo de julgamento de contas da presidente Dilma Rousseff e a substituição do relator, Augusto Nardes.

"O governo age como um time que, vendo que está perdendo de goleada a partida, pede para mudar o juiz", afirmou, em nota enviada à imprensa. Mais cedo, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse que o pedido será apresentado porque Nardes antecipou voto contrário ao governo em declarações à imprensa.

O senador disse que a ação do governo é uma tentativa "patética" e extrema de tentar desqualificar o TCU e os pareceres técnicos da instituição. Para Aécio, a ação é "truculenta e desrespeitosa" e demonstra que faltam argumentos sérios para responder aos questionamentos feitos pelo tribunal. "Escancara o enorme receio de uma histórica derrota quando do julgamento das contas presidenciais", afirmou.

Na nota, o senador diz ainda que o TCU não é subordinado ao poder Executivo e cumprirá seu dever de julgar o processo "com independência e baseado em argumentos técnicos". "É hora de mostrarmos definitivamente que no Brasil a lei deve ser cumprida por todos, em especial por quem deveria dar o exemplo: a presidente da República", conclui.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/10/04/interna_politica,694651/aecio-critica-pedido-do-governo-para-suspender-julgamento-de-contas-de-dilma.shtml

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

PF deflagra nova etapa de operação que investiga desvios do PT em MG

São cerca de 40 mandados de busca e apreensão cumpridos em Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. Entre os alvos estão a casa do presidente da Cemig, Mauro Borges


Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (1º), a terceira fase da Operação Acrônimo, que investiga o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), a primeira-dama Carolina Oliveira e o empresário Benedito Rodrigues, conhecido como Bené.

Entre os alvos estão a casa do presidente da Cemig, Mauro Borges, na capital mineira. Ele se apresentou espontâneamente à Polícia Federal no início da manhã desta quinta-feira (01), prestou esclarecimentos e foi embora.

Assim como Pimentel, Mauro Borges é ex-ministro do Desenvolvimento. Ele assumiu a pasta em 2014, no último ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff.
A operação Acrônimo apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha de Pimentel para o governo mineiro, em 2014.

Bené, um empresário ligado a campanhas do PT, é o pivô da operação. No ano passado, foram encontrados R$ 113 mil em dinheiro vivo dentro de um avião turboélice que transportava o empresário, o que motivou as investigações da PF. A aeronave apreendida pertence a suas empresas.

Entre os demais alvos da fase deflagrada nesta quinta estão as sedes das empresas Marfrig e Odebrecht Ambiental, em São Paulo.

Ao todo, a PF cumpre 40 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. Não houve mandados de prisão.

Bené foi preso em maio deste ano e deixou a cadeia após pagamento de fiança. Tanto ele quanto Pimentel negam ter cometido irregularidades.

Nesta quinta, o advogado Pierpaolo Bottini, que defende Pimentel, informou que até o momento não sabe as razões das buscas, mas que tomará as medidas necessárias assim que souber o motivo da operação.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/pf-deflagra-nova-etapa-de-opera%C3%A7%C3%A3o-que-investiga-desvios-do-pt-em-mg-1.1127242

Documentos apontam que MP editada por Lula foi comprada por lobistas

Medida Provisória editada pelo então presidente Lula em 2009 teria sido "comprada" por meio de lobby para favorecer montadoras de veículos, que teriam pago R$ 36 milhões


Uma Medida Provisória editada pelo então presidente Lula em 2009 teria sido "comprada" por meio de lobby para favorecer montadoras de veículos. A denúncia foi feita na edição desta quinta-feira (01) pelo jornal Estado de São Paulo, e afirma ter documentos que comprovam pagamentos das montadoras instaladas no Nordeste e Norte do Brasil de R$ 36 milhões.

A intenção era manter isenções fiscais por mais tempo. Somados, os benefícios chegariam a R$ 1,3 bilhão por ano.

Ainda de acordo com a reportagem, antes de ser editada, a MP teria passado pelo crivo da então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, e teria sido discutida com o então ministro Gilberto Carvalho.

Um dos escritórios que atuaram para viabilizar a medida fez repasses de R$ 2,4 milhões ao filho do ex-presidente, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, em 2011, ano que a Medida Provisória entrou em vigor.

De acordo com os documentos citados na reportagem, a MMC Automotores, subsidiária da Mitsubishi do Brasil, e o grupo CAOA (fabricante de veículos Hyundai e revendedora das marcas Ford, Hyundai e subaru).

Eles pagariam honorários a um "consórcio" formado pelos escritórios SGR Consultoria Empresarial, do advogado José Ricardo da Silva, e Marcondes e Mautoni Empreendimentos, do empresário Mauro Marcondes Machado, para obter extensão das benesses fiscais por ao menos cinco anos. Caso não fosse prorrogado, o benefício expiraria em dezembro de 2010.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/brasil/documentos-apontam-que-mp-editada-por-lula-foi-comprada-por-lobistas-1.1127231