quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Morre o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos

Atualmente Bastos defendia a Camargo Corrêa e a Odebrecht no escândalo da Lava Jato; ele foi ministro no governo Lula

Morreu no início da manhã desta quinta-feira (20), aos 79 anos, o advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. Eles estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratamento de descompensação de fibrose pulmonar, de acordo com boletim médico do hospital do dia 18. Ele foi ministro durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos 2003 e 2007.

Entre ações dele quando esteve à frente da pasta, destacam-se a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003; e a aprovação da Emenda Constitucional n° 45, conhecida como a Reforma do Poder Judiciário, em 2004.

Natural de Cruzeiro, no interior paulista, Bastos formou-se em direito pela Universidade de São Paulo (USP) em 1958, tendo atuado no ramo do direito criminal. O ex-ministro foi vereador pelo Partido Social Progressista (PSP) na sua cidade natal de 1964 a 1969. Foi representante das entidades de classe dos advogados, presidindo a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entre 1983 e 1985.

Bastos atuou durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, como presidente do Conselho Federal da OAB. Em 1990, após derrota de Lula nas eleições presidenciais, aproximou-se do PT. Ele também foi um dos redatores do pedido de impeachment do então presidente Fernando Collor (1990-1992). Em 1996, fundou o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), que é uma organização da sociedade civil.

As informações sobre a trajetória de Bastos constam no site do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getulio Vargas.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/morre-em-s%C3%A3o-paulo-o-ex-ministro-da-justi%C3%A7a-m%C3%A1rcio-thomaz-bastos-1.949946

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

'Tem muita gente sem dormir em Brasília', diz Aécio sobre Lava Jato

Para ele, as novas prisões levam o escândalo para cada vez mais perto de dentro do governo da presidente Dilma Rousseff

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse nesta sexta-feira (14) que a nova fase da operação Lava Jato, da Polícia Federal, está deixando "muita gente sem dormir em Brasília".
Para ele, as novas prisões levam o escândalo para cada vez mais perto de dentro do governo da presidente Dilma Rousseff.

Aécio, que disputou e perdeu a eleição para a petista, falou sobre o caso em sua primeira agenda em São Paulo após as eleições.

Acompanhado do governador Geraldo Alckmin, que não falou sobre o caso, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ele disse que " cada vez é mais clara a percepção de que não havia um ato isolado de um ou dois dirigentes, mas uma estrutura" criminosa dentro da Petrobras.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que concorreu a vice de Aécio, completou a frase do aliado com a seguinte expressão: "a casa caiu".

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/tem-muita-gente-sem-dormir-em-bras%C3%ADlia-diz-a%C3%A9cio-sobre-lava-jato-1.947468

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Prefeito é expulso do PT após apoiar tucanos na eleição

... Assim funciona a democracia do PT... Opiniões impostas de cima para baixo e nunca respeitada...



Um prefeito do interior de São Paulo foi expulso do PT por votação da executiva do diretório municipal do partido. Mituo Takahashi, de Barrinha (SP), é acusado de ter apoiado candidatos de outras siglas durante a eleição passada. O maior problema foi ter participado de eventos do PSDB e cedido sua imagem para panfletos entre dois candidatos tucanos da região.

Sem contar a expulsão, o diretório fala até em entrar na Justiça pedindo o cargo Takahashi, conhecido na cidade como "Katiá". O prefeito foi julgado internamente pelo PT no mês passado sob a acusação de infidelidade partidária, pois teria feito campanha para candidatos que são de partidos que não estavam inseridos nas coligações petistas.

O diretório considerou falta grave a imagem do prefeito em panfletos de candidatos a deputado pelo PSDB e a Comissão de Ética do partido votou pela expulsão, sendo a proposta aceita pelo diretório local. A decisão seguiu agora para o diretório estadual, que poderá confirmar a medida, uma vez que Katiá não apresentou defesa e o prazo já se esgotou.

Uma definição por parte do diretório estadual deve sair até o final desta semana e depois também será encaminhada para análise da direção nacional. Em Barrinha, o PT local aguarda esse trâmite para acionar a Justiça Eleitoral pois, para o secretário-geral Alcides Ignácio de Barros Filho, o prefeito traiu o partido e o cargo deve ser reivindicado de volta.

Silêncio. A principal prova contra o prefeito é um panfleto em que ele aparece entre os candidatos a deputado estadual Roberto Engler (PSDB) e a deputado federal Duarte Nogueira (PSDB). Ambos foram reeleitos, sendo que este último também é o presidente estadual do PSDB de São Paulo.

Tanto o prefeito, quanto os dois deputados, já disseram que não vão se manifestar a respeito. Katiá ganhou destaque no início deste ano após pintar os prédios públicos de Barrinha de vermelho, a cor do PT. Ele acabou obrigado pelo Ministério Público a repintar tudo em outras cores.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Aberta a corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte


Com as definições do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), sobre seu secretariado, fica aberta a corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte em 2016. O futuro gestor do Estado escolheu o deputado federal Miguel Corrêa (PT) para ficar à frente da Secretaria de Desenvolvimento Regional, Políticas Urbanas e Gestão Metropolitana (Sedru). Dessa forma, Pimentel deixa claro que o parlamentar é um dos nomes mais cotados para disputar a administração municipal da capital mineira pelo grupo liderado pelos petistas. Afinal, ele terá influência sobre as principais decisões relativas a BH e Região Metropolitana.

O ex-secretário Nacional de Atenção à Saúde Helvécio Magalhães (PT) é o preferido de Pimentel para assumir a pasta da Saúde. Porém, Helvécio teria interesse na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Em ambas, o petista teria visibilidade para se projetar também como potencial nome para disputa em 2016.

Do outro lado, o PSDB estuda um nome de consenso para entrar forte na corrida pela capital mineira. A experiência com a campanha de Pimenta da Veiga, este ano, para eleição estadual mostrou que um nome que gera conflitos não leva aos resultados esperados.

Nos bastidores do grupo político liderado pelos tucano, três nomes estão praticamente consolidados como os mais prováveis: o senador eleito Antonio Anastasia (PSDB), o deputado federal João Vítor Xavier (PSDB) e o vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros (PV).

“Anastasia é o candidato mais forte, a questão é saber aonde ele pode desempenhar um papel mais adequado para o grupo, como senador ou como prefeito de BH, uma capital importantíssima, estratégica para qualquer perspectiva que o PSDB tenha para 2018”, disse uma fonte que prefere o anonimato.

De acordo com essa fonte, o segundo nome mais forte seria o do vice-prefeito Délio Malheiros pelo prestígio que tem com o senador Aécio Neves (PSDB). “Ele abriu mão da candidatura a prefeito a pedido do Aécio para ser o vice do Marcio Lacerda. Esteve, a todo momento, apoiando a candidatura do Pimenta e do senador. Aécio é muito grato”.

Aécio Neves e o prefeito Marcio Lacerda devem bater o martelo sobre quem disputará a Prefeitura de BH em 2016 pelo grupo político que lideram. Apesar de a intenção do grupo ser a de não trabalhar muito tardiamente um nome, o presidente do PSDB mineiro, deputado Marcos Pestana, diz que esta não é a preocupação da legenda agora.

“Estamos preocupados em nos estruturar para representar os 48% que votaram em Aécio. Em 2015 teremos uma crise econômica severa, precisamos colocar às claras o escândalo da Petrobras, organizar o PSDB para fazer uma oposição forte e qualificada para o fortalecimento da democracia, e atender os anseios da população que votou no senador. 2016 nós vamos cuidar em 2016”, disse.

O PMDB também teria a pretensão de lançar candidatura própria para a próxima eleição municipal, depois de ter conquistado a maior bancada no Congresso, dez cadeiras na Assembleia Legislativa de Minas e sete governadores no país. Mas lideranças peemedebistas dizem que a ideia é manter a aliança com o PT.

Eros Biondini (PTB) lança sua candidatura

Diante das especulações de possíveis concorrentes à Prefeitura de Belo Horizonte nas eleições de 2016, um provável candidato já acena intenção de participar do pleito. Por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa, o deputado federal Eros Biondini (PTB) se adiantou ao colocar seu nome na disputa.

“Seria uma alegria muito grande disputar as próximas eleições para prefeito. Sinto que pela minha trajetória parlamentar estou preparado e disposto a fazer o melhor para a minha cidade”, afirmou o deputado.

Em conversa com o Hoje em Dia, o deputado disse que o comunicado foi uma resposta “às sondagens” que naturalmente são feitas em torno do seu nome. “É algo óbvio (sua candidatura) pela minha presença em Belo Horizonte, meu histórico na cidade, atuação política em prol da capital. Estou encarando isso como algo natural e provável, já que nas duas últimas eleições para prefeitura de alguma forma também estive presente. Não posso me furtar”, disse.

Eros Biondini foi reeleito esse ano como o oitavo deputado federal mais bem votado de Minas Gerais, com mais de 179 mil votos, e integra a bancada religiosa na Câmara dos Deputados. Formado em medicina veterinária pela UFMG, Eros foi eleito pela primeira vez em 2006, para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Em 2008, Biondini foi candidato a vice-prefeito na chapa do deputado federal Leonardo Quintão (PMDB).

Para o pretenso candidato, a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte será muito “participativa”. “Eu acredito que teremos uma eleição muito importante em 2016. Aqueles que estão realmente envolvidos no dia a dia da cidade, aqueles que têm atuação frequente vão querer dar sua contribuição de alguma forma. Será uma eleição muito participativa”. Contudo, ele diz que ainda é cedo para falar de coligações e alianças para o futuro.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/aberta-a-corrida-pela-prefeitura-de-belo-horizonte-1.280950

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Nova CPI da Petrobrás em 2015 é defendida por Aécio Neves

Senador disse que se até dezembro, quando a atual CPI mista será encerrada, o governo não tiver "elucidado em profundidade todo esse esquema", ele irá iniciar uma coleta de assinaturas para uma outra CPI mista


Em entrevista à "Rádio Estadão" nesta quinta-feira (6), o senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG), disse que irá articular a criação de uma nova CPI mista da Petrobrás no ano que vem. O objetivo será investigar as denúncias de corrupção que envolvem a estatal, caso a comissão atual não apresente resultados claros até o final de suas atividades. As informações são do jornal "Estado de São Paulo".

Após derrota na disputa à Presidência, Aécio voltou ao Senado e durante discurso, condicionou seu diálogo ao governo Dilma Rousseff à investigação das denúncias contra a Petrobrás. Para ele, o diálogo vai depender de "gestos claros" da presidente.

Aécio disse na entrevista que se até dezembro, quando a CPI mista atual será encerrada, o governo não tiver "elucidado em profundidade todo esse esquema", ele irá iniciar uma coleta de assinaturas para uma outra CPI mista já no dia 1º de fevereiro, durante reabertura do Congresso.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/nova-cpi-da-petrobr%C3%A1s-em-2015-%C3%A9-defendida-por-a%C3%A9cio-neves-1.943200

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Vamos fazer a 'mais vigorosa oposição', afirma Aécio

O tucano reforçou o embate contra o PT, apontado por ele como um partido que fez "o diabo" para ganhar as eleições


O candidato derrotado do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), declarou-se nesta quarta-feira como líder da "mais vigorosa oposição que o Brasil já assistiu". Em ato político entre tucanos e integrantes de partidos de oposição ao governo Dilma Rousseff (PT), Aécio disse que os 51 milhões de votos dados a ele pelos eleitores brasileiros fortalecem a atuação da oposição no País. "Farei a oposição com as convicções com que eu governaria, com os mais pobres e que mais precisam. Não vamos permitir dividir o Brasil entre nós e eles", disse. 

O senador se disse respaldado pelos 51 milhões de votos que teve no segundo turno. "Aqueles que ganharam as eleições, que governam o Brasil, quando olharem para o Congresso não contabilizem a oposição pelo número de cadeiras da Câmara e do Senado", afirmou. "Em cada voz enxergue através dela 51 milhões de brasileiros atentos, acordados, vigilantes. Vamos fazer a mais vigorosa oposição que esse Brasil já teve em defesa dos brasileiros, da ética e da moral", discursou.

Aécio reforçou o embate contra o PT, apontado por ele como um partido que fez "o diabo" para ganhar as eleições, utilizando a máquina pública para vencer. "O diabo se envergonharia de muitas coisas que foram feitas nesta eleição", declarou. "Sempre que o PT teve de optar pelo PT, ele optou e o Brasil perdeu", disse, citando a oposição petista ao Plano Real e à Lei de Responsabilidade Fiscal.

O tucano disse que o governo está "envergonhado" pela forma como administrou a campanha eleitoral e por tomar medidas que acusou ele, Aécio, de tomar se fosse eleito, como o aumento da taxa básica de juros (Selic) e da gasolina. "Eles nos acusavam de ser os grandes patrocinadores do capital financeiro. O que aconteceu poucos dias depois da eleição foi a taxa de juros aumentar para combater uma inflação que para eles não existia", disse.

Aécio voltou a afirmar que, durante a campanha, foi atacado com "armas que não são decentes, não são honradas". "Fizeram da mentira sua principal arma de luta e isso não dignifica quem ganhou", disse, ressaltando que ele, Eduardo Campos e Marina Silva (ambos do PSB) passaram pelos "mais torpes ataques".

Urna eletrônica

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), candidato derrotado na disputa pelo governo da Paraíba, reforçou o discurso tucano de que o PT utilizou método de desconstrução de oponentes no campo estadual. "Não se pode aceitar o método que foi praticado e precisa ser combatido de forma eloquente e veemente para o Brasil", disse.

O senador subiu à tribuna do auditório da Câmara também para questionar a urna eletrônica usada na votação. "Precisamos colocar na pauta do Brasil, sim, o sistema da urna eletrônica, porque não pudemos estar submetidos a algo que não está sujeito à auditoria", disse. "A urna eletrônica passou a ser um dogma, agora temos nas nossas crenças a liberdade, a vida e a urna eletrônica", ironizou.

Apesar da crítica, Cunha Lima afirmou que não estava questionando o resultado das eleições. "Não se questionou sequer o resultado da eleição, porque o próprio Aécio telefonou para a presidente (Dilma) e a cumprimentou pelo resultado", observou.

Máscara

Em rápida entrevista coletiva após o ato, Aécio disse que a "máscara" do governo está caindo rapidamente. O tucano afirmou que não estava "surpreso" com medidas impopulares anunciadas pelo governo logo após o resultado das eleições. "Não estou muito surpreso, mas muitos brasileiros, sim, com a máscara caindo de forma tão rápida, apenas 10 dias após as eleições", afirmou.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/11/05/interna_politica,587044/vamos-fazer-a-mais-vigorosa-oposicao-afirma-aecio.shtml

terça-feira, 4 de novembro de 2014

José Dirceu assina termo de regime aberto


O QUE SE PODE DIZER (...) VIVA O BRASIL, PARAÍSO DO ERRADO VALE PENA.


Ex-ministro chegou na tarde desta terça (4) na Vara da Justiça, acompanhado do advogado; ele foi condenado a sete anos e onze meses de prisão

osé Dirceu, ex- ministro da Casa Civil, vai assinar termo de liberação para cumprir prisão em regime aberto na tarde desta terça-feira (4). Ele chegou à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal por volta das 13h20, acompanhado do advogado .O termo já foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal. As informações são do portal G1.

Preso no dia 15 de novembro, em 2013. Dirceu é acusado de ser um dos líderes do esquema de compra de apoio político no Congresso, durante o governo do ex-presidente Lula. O ex-ministro foi condenado à sete anos e 11 meses de prisão. Em junho, ele conseguiu autorização da Justiça para cumprir a pena em regime semiaberto,  desde então ele trabalhava na parte do dia em uma biblioteca de um escritório de advocacia, em Brasília. 

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/jos%C3%A9-dirceu-assina-termo-de-regime-aberto-1.942225

Oposição marca ato para consolidar Aécio como líder

Evento vai representar a primeira aparição pública de Aécio desde que ele concedeu a entrevista coletiva na noite de 26 de outubro, após ser confirmada a reeleição de Dilma

Para demonstrar força e se contrapor às negociações conduzidas pela presidente Dilma Rousseff para a formação do novo ministério, a oposição marcou um grande evento para amanhã, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. Por decisão do ex-candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves, a reunião da Executiva Nacional tucana para celebrar a eleição dos novos deputados e senadores do partido foi transformada em um ato político, com a presença das demais legendas que se alinharam ao PSDB no segundo turno das eleições presidenciais e garantiram 51 milhões de votos ao presidenciável tucano. 

Será a primeira aparição pública de Aécio desde que ele concedeu a entrevista coletiva na noite de 26 de outubro, após ser confirmada a reeleição de Dilma para mais quatro anos de mandato. Desde então, Aécio tem se mantido recolhido, com a família, enquanto os opositores começam a ensaiar a postura para os próximos quatro anos. “Estamos fazendo oposição desde as 20h15 da noite de domingo (26 de outubro). A ideia é intensificarmos cada vez mais esse trabalho”, disse o presidente do PSDB paulista, deputado federal Duarte Nogueira. 

Desde então, alguns movimentos foram lançados para tentar manter acesa a chama de oposição ao governo. Na semana passada, o PSDB apresentou um requerimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo uma auditoria especial para apurar supostas falhas no resultado final das eleições presidenciais – ontem, a Procuradoria-Geral da República emitiu parecer contrário ao pedido tucano. Paralelamente, importantes integrantes do partido, como o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), candidato a vice na chapa de Aécio, foram à tribuna do Senado colocar em dúvida a disposição da presidente Dilma Rousseff e do PT de estabelecer um diálogo com a oposição. 

No domingo, em coluna publicada nos jornais O Globo e O Estado de S.Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso questionou o discurso ameno dos petistas. “epois de uma campanha de infâmias, é difícil crer que o diálogo proposto não seja manipulação”, criticou. 

Os cinco governadores eleitos pelo PSDB – Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR), Marconi Perillo (GO) e Simão Jatene (PA) e Reinaldo Azambuja (MS) –deverão organizar um ato específico no fim de semana. 

Outras siglas O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), vai reunir hoje a Executiva Nacional do partido para posicionar a legenda em torno das novas ações daqui para a frente. Mas ele adiantou que não vê qualquer restrição à participação dos socialistas no evento de amanhã. 

O PSB, que apoiou Aécio no segundo turno das eleições, deve reunir hoje à tarde os deputados e os senadores eleitos para medir o tom oposicionista que adotará ao longo dos próximos quatro anos. O novo presidente do partido, Carlos Siqueira, tem dito que a postura dos socialistas não é de alinhamento incondicional aos tucanos, mas de crítica ao PT, sobretudo em matérias que eles considerarem prejudiciais ao país. 

O presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), coordenador-geral da campanha presidencial de Aécio Neves, não vai ao evento de amanhã, porque pretende tratar de questões pessoais, mas conversou com o senador mineiro e deixou alinhavado outros atos políticos com a presença das lideranças oposicionistas. “Precisamos fazer uma oposição enérgica, contundente, que fiscalize as ações do PT e da presidente Dilma Rousseff”, disse Agripino. 

Reforma política

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançou, durante evento em Brasília, mais uma ação para mobilizar a sociedade civil a fim de acelerar a coleta de assinaturas favoráveis ao projeto de lei de iniciativa popular para a reforma política. A primeira proposta é o fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais. Mais informações no site www.reformapoliticademocratica.org.br

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/11/04/interna_politica,586469/aecio-sera-personagem-principal-de-ato-politico-do-psdb.shtml

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Protesto contra Dilma fecha parte da Av. Paulista


Cerca de 2,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participam de um protesto na tarde deste sábado, 01, na Avenida Paulista, em São Paulo, que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a intervenção militar no País. Gritos como "Viva a PM" são entoados pelos manifestantes.

Há, entretanto, faixas e cartazes com as mais variadas mensagens, que vão de "Intervenção militar já" a "PT é o câncer do Brasil". O protesto, que teve início no vão livre do Masp, segue no sentido Paraíso, e fecha parte da avenida. 

O ato é escoltado pela PM, que organizou uma operação para eventuais confrontos. Dois pelotões da Tropa do Braço ficaram posicionados nas ruas laterais ao Masp. O protesto foi organizado pela internet e teve a confirmação de 100 mil pessoas. 

"Se você acha que democracia é isso que temos aqui, então sou a favor da volta do militarismo", disse o investigador de polícia, Sergio Salgi, de 46 anos. Ele foi ao protesto carregando uma faixa com os dizeres "SOS Forças Armadas".

Para o investigador, a melhor chance de tirar Dilma no poder seria lançar a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) à Presidência, nome apoiado por ele. "A melhor chance é só com o Bolsonaro. Mas não teve como", disse Salgi. Em entrevistas, Bolsonaro já antecipou sua intenção de ser candidato à Presidência em 2018.

O filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSC), que se elegeu deputado federal por São Paulo, participou da manifestação. O deputado discursou sobre o único carro de som do ato. "Ele (Jair Bolsonaro) teria fuzilado Dilma Rousseff se fosse candidato este ano. Ele tem vontade de ser candidato mesmo que tenha de mudar de partido", afirmou Eduardo, ao prever que o pai terá dificuldades em lançar seu nome à Presidência pelo PP.

Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/protesto-dilma-fecha-parte-av-paulista-180800748.html

Cerca de 500 protestam em BH contra Dilma

Manifestantes fazem abraço simbólico na praça da Liberdade


Em Minas, 500 pessoas participaram neste sábado (1º) de uma manifestação em protesto aos resultados das eleições deste ano. O ato, que aconteceu simultaneamente em todo o país, pede a verificação da contagem dos votos que garantiu a eleição da presidente Dilma Rousseff .

O evento em Belo Horizonte foi marcado pelo Facebook. “Lutamos por um governo transparente e para isso pedimos a confirmação da legitimidade dos votos. E se caso for comprovado essa idoneidade, que o governo preste contas de sua administração”, disse a organizadora do evento, Paula, Del Sarto.

Na capital, os manifestantes saíram da praça Sete com sentido a praça da Liberdade. No local, os populares deram um abraço simbólico na praça e cantaram o hino nacional. A Polícia Militar acompanhou toda a manifestação. De acordo com o tenente Isidoro, do Tático Móvel do 1º Batalhão. Não houve registro de ocorrência no local.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/cerca-de-500-protestam-em-bh-contra-dilma-e-fazem-abraco-simbolico-na-praca-da-liberdade-1.279366