quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Aécio promete política nacional de segurança e investimentos


O candidato à Presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves, afirmou nessa terça-feira (12) que vai implantar uma política nacional de segurança pública, agregando a área às funções do Ministério da Justiça. “Não haverá mais contingenciamento ou represamento, como preferem alguns, de recursos para a área de segurança”, afirmou, durante visita a Imperatriz, no Maranhão.

Ainda sobre segurança, Aécio lembrou que essa terça foi o Dia Internacional da Juventude e afirmou que o Brasil assiste a um verdadeiro “genocídio” de jovens, particularmente de negros. Essa situação, disse, deve-se à falta de ações concretas do governo federal na área. Entre outros aspectos que mereceriam a intervenção da União, ele citou o policiamento de fronteiras, a repressão ao tráfico de drogas e de armas e o apoio aos Estados para o financiamento de suas políticas para o setor.

Segurança

“Hoje temos 550 mil homens de segurança pública no Brasil. É possível que 10% desses homens, que estão em serviço administrativos, possam ir para as ruas e o governo federal tem como apoiar esses Estados, oferecendo financiamento para servidores administrativos que substituiriam os policiais”, disse o tucano.

Outro aspecto citado por ele como de iniciativa federal é promover a reforma do Código Penal e do Código de Processo Penal para combater a impunidade.

Nordeste

O senador afirmou que a região Nordeste será prioritária em seu governo, caso eleito, com “investimentos em infraestrutura e em desenvolvimento científico e tecnológico” para promover a atração de empreendimentos.

“Eu só acredito no desenvolvimento de uma determinada região quando a universidade, a educação, a saúde, todos estão unidos dentro de um mesmo projeto. O que quero oferecer ao Nordeste brasileiro é um pacto. Um pacto de solidariedade permanente, não de solidariedade eleitoral”, afirmou o tucano.

Salto de qualidade

O presidenciável tucano acenou com um “salto de qualidade” em áreas como educação e saúde, bem como o “resgate da autoridade” na segurança pública. A visita a Imperatriz foi o início de uma série de compromissos de campanha da coligação “Muda Brasil” pelo Nordeste.

Voluntários fazem bandeiraço na Praça 7

Voluntários da campanha do presidenciável tucano Aécio Neves promoveram um bandeiraço nessa terça-feira (12), na Praça 7, Centro de Belo Horizonte. Eles aproveitaram o horário de almoço e foram às ruas.

A mobilização integra os trabalhos dos Voluntários “Muda Brasil”, e a ideia é que se repita em outras cidades de Minas e do país. A comerciante Prisce Mary disse ter participado do bandeiraço no último sábado, na Praça da Liberdade, e quis repetir nessa terça.

Aécio prossegue nesta quarta-feira (13) sua viagem na região Nordeste. O candidato estará no Rio Grande do Norte e na Paraíba. No Rio Grande do Norte, visita uma fábrica às 12h45; dá coletiva às 15h30 e faz caminhada no Camelódromo Alecrim às 16h30. À noite, participa de atos políticos nas cidades de Santa Luzia, Patos e Pombal (PA).

Reforço

O reforço da campanha tucana nos estados do Nordeste vinha sendo costurado antes da última pesquisa Ibope. Aécio está em empate técnico com Eduardo Campos (PSB) na região, com 12% contra 11% do socialista, enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) aparece com 51% de intenções de votos.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/aecio-promete-politica-nacional-de-seguranca-e-investimentos-1.261005

Gasoduto no Triângulo é prioridade de Pimenta da Veiga

O candidato ao governo de Minas pela coligação “Todos por Minas”, Pimenta da Veiga (PSDB), afirmou nessa terça-feira (12) que a construção de um gasoduto no Triângulo Mineiro, que a princípio chegará até Uberaba e em um segundo momento até Uberlândia, Araguari e Ituiutaba, será a “grande” obra de seu governo. De acordo com o tucano, a previsão é que a obra de outro gasoduto, entre Betim e Uberaba seja concluída até 2016, com investimentos de cerca de R$ 750 milhões do Governo de Minas.

“A construção de gasodutos é fundamental, porque hoje o gás é o insumo energético fundamental para qualquer indústria, devido a seu menor custo”, declarou.

Pimenta da Veiga esteve nessa terça-feira nos municípios de Uberaba, Araguari e Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, acompanhado pelo candidato ao Senado, Antonio Anastasia (PSDB), e de prefeitos e lideranças locais. O candidato disse que pretende estimular o desenvolvimento econômico na região, criando uma relação direta entre empresários, sindicalistas e produtores para incentivar investimentos. “Vamos fazer com que novos investimentos venham para gerar mais empregos e mais oportunidades de trabalho”, afirmou. 

Segundo Pimenta, ele cumprirá tudo que está prometido durante sua campanha. “Nós podemos até, às vezes, prometer menos do que as pessoas querem ouvir, mas o que é prometido será cumprido. Foi assim com Aécio (PSDB), foi assim com Anastasia”, comentou. 

 Saúde 

Em Ituiutaba, o tucano afirmou que manterá o Pro-Hosp (Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais), que é executado pelo governo estadual, e através deste terminará todas as reformas que estão sendo feitas nos hospitais sob gestão do estado. “Vamos dar assistência aos hospitais existentes para que eles sejam ampliados, para que possam se equipar melhor e ter um serviço cada vez de melhor qualidade”, disse. 

O candidato do PSDB se comprometeu em instalar uma unidade de tratamento intensivo (UTI) neonatal nos municípios que ainda não contam com o atendimento. “Isto é absolutamente indispensável e será feito”, prometeu.

Nesta quarta-feira (13), Pimenta da Veiga se reune com os representantes da associação médica em Belo Horizonte.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/gasoduto-no-triangulo-e-prioridade-de-pimenta-da-veiga-1.261026

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Aécio fala em 'arrumação da casa na economia' durante entrevista

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, falou nesta segunda-feira (11), em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, sobre a "arrumação da casa na economia" que o próximo presidente terá de implementar. Indagado sobre as tais medidas impopulares, o presidenciável disse que tomará as medidas necessárias para o País voltar a crescer. "Não é possível ficar na lanterna", destacou.

Segundo o tucano, ele está reunido com as melhores cabeças da economia. Aécio também garantiu que fará tudo na maior transparência. "Não é admissível 39 ministérios", citou, em referência à atual administração da presidente Dilma Rousseff. Na sua avaliação, o Brasil vive hoje uma crise de confiança.

"No meu governo, vai haver previsibilidade com relação às tarifas. Ninguém espere por medidas mirabolantes. Temos de realinhar os preços", comentou, salientando que precisa ter os dados para ver como isso será feito. "A desconfiança perdida em nosso País afugenta os investimentos", frisou, dizendo que os empregos estão sendo exportados para outros países.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/aecio-fala-em-arrumac-o-da-casa-na-economia-durante-entrevista-1.260715

Programa de governo de Pimenta terá participação de 50 entidades

Instituições de pelo menos 18 segmentos sociais irão ajudar a construir o programa de governo de Pimenta da Veiga com sugestões para diversas áreas. A informação foi dada nessa segunda-feira (11) pelo próprio partido, que delegou a coordenação do projeto ao especialista em administração Marcelo Lana.

“Nesta grande estrutura estão associações, sindicatos, fundações e toda a pluralidade do segmento social: mulheres, jovens, idosos, negros, LGBTs, sindicalistas, cooperativas, esportistas, catadores de papel, artesãos, enfim, todos estão representados aqui”, disse Lana.

Nessa segunda-feira, Pimenta da Veiga promoveu encontro com os diversos setores sociais do PSDB, como a ala jovem, afro e as mulheres. A reunião aconteceu no comitê central.

Material

O candidato do PSDB garantiu que seu material de campanha chegará em todas as regiões do Estado. Ele respondeu a pedidos de prefeitos e vereadores do interior. De acordo com Pimenta, a dimensão territorial de Minas Gerais provocou a demora na entrega em algumas localidades.

“Minas é muito grande, de maneira que precisa de uma logística também grande. Estamos atendendo a contento. Parece que o nosso sistema ainda não atingiu todo o estado, mas entre os candidatos, nossa campanha parece que é a mais estruturada”, afirmou. O material de campanha de Pimenta traz foto do candidato com o senador Aécio Neves e com o ex-governador Antonio Anastasia.

HABITAÇÃO

O candidato Pimenta da Veiga prometeu construir 100 mil unidades habitacionais no Estado, caso eleito. Segundo o candidato, a gestão tucana conseguiu fazer 35 mil unidades. O déficit habitacional gira em torno de 500 mil moradias.

“O governo do Estado, nos últimos anos, construiu 35 mil unidades para a baixa renda. Temos um plano ambicioso a este respeito”, afirmou o candidato. “No nosso período de governo, vamos construir 100 mil casas em Minas Gerais. É um programa ambicioso, audacioso, mas que deixará uma parte da demanda que existe em Minas atendida”, concluiu.

De acordo com Pimenta, cada unidade habitacional custará cerca de R$ 80 mil. Em Belo Horizonte, a Prefeitura possui um programa habitacional financiado pelo governo federal, por meio do Minha Casa, Minha Vida, destinado às famílias de baixa renda.

A proposta tucana é atender a três tipos de demanda. “Queremos atender a toda a baixa renda, a algumas áreas de risco – onde há pessoa que precisam ter uma casa de qualidade – e queremos atender também a alguns setores, como, por exemplo, as áreas de Segurança e Educação”, disse Pimenta.

Viagem ao Triângulo Mineiro

Pimenta da Veiga (PSDB) viaja nesta terça-feira (12) ao Triângulo Mineiro para corpo a corpo com eleitores. Ele deve visitar três cidades da região. O ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) deve acompanhar o candidato. Anastasia tenta se eleger ao senador. O ex-governador acompanha Pimenta em quase todas as suas agendas. Nos bastidores, a ideia da campanha tucana é colar a imagem de Pimenta na de Anastasia.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/programa-de-governo-de-pimenta-tera-participac-o-de-50-entidades-1.260742

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Pimenta da Veiga se prepara para o primeiro debate na TV

O debate acontece na noite desta quinta-feira. Pimenta cancelou agenda de campanha em BH para se preparar para o debate. Pimente se reuniu com coordenadores de campanha

O candidato da coligação Todos por Minas ao Palácio Tiradentes, Pimenta da Veiga (PSDB), não compareceu à caminhada  agendada para a manhã desta quinta-feira, no Bairro Alípio de Melo, na Região Noroeste. Pimenta cancelou o corpo a corpo com eleitores visando o debate na TV Band na noite de hoje, às 22h30, entre postulantes ao governo de Minas. 

O vice Dinis Pinheiro (PP) representou Pimenta e falou sobre a expectativa para o debate de logo mais. “O que posso esperar é um debate propositivo, reafirmando seu compromisso com a Minas cada vez melhor”, reforça. Dinis caminhou pelas lojas da Avenida Abílio Machado, conversou com comerciantes e moradores.

Pimentel

O também candidato ao governo de Minas, Fernando Pimentel (PT), da coligação Minas para Você , também não teve compromissos externos. Além do debate, o outro compromisso, nesta quinta-feira, do candidato é uma reunião com os corrdenadores de campanha.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/08/07/interna_politica,556013/pimenta-e-pimentel-se-preparam-para-o-primeiro-debate-na-tv.shtml

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Aécio promete criar um superministério da Agricultura


O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (06), em sabatina realizada na Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que, caso eleito, pretende extinguir o Ministério da Pesca e incorporá-lo ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A pasta da Pesca foi criada em 2003 no governo do então presidente Lula. Inicialmente atuava como uma secretaria ligada à Presidência da República, transformada em Ministério em 2009.

O fortalecimento do Mapa é uma das principais demandas do setor do agronegócio. "Criarei no 1º dia de governo um super Ministério da Agricultura, incorporando o Ministério da Pesca. No meu governo o ministro da Agricultura não vai ser subordinado ao ministro da Fazenda. Falta uma política agrícola moderna, que garanta renda ao produtor e atenda a nova economia de mercado", afirmou o tucano.

Para uma plateia composta por representantes do agronegócio, o candidato tratou por diversas vezes o Mapa como um "superministério" e afirmou que, em eventual gestão sua, a pasta "sairá da política de balcão a que está submetida hoje" e passará a ser "decisiva para a formulação de políticas públicas".

Aécio Neves ressaltou também a importância do setor para o crescimento da economia. "O Brasil pode superar a crise de desesperança e crescimento da economia. Não há visão estratégica no governo sobre a importância do agronegócio, que vem sustentando o PIB e contas externas", afirmou. "O superministério da Agricultura irá destravar investimentos sempre destacados nas folhas de papel e que não são vistos na vida das pessoas", acrescentou.

O candidato também sinalizou como trataria a questão das desapropriação de terras invadidas. "As fazendas invadidas não serão desapropriadas em um prazo de 2 anos, como sinalização clara de que respeitamos o direito de propriedade". Na questão trabalhista no campo, o tucano defendeu que haja uma redução dos custos. "Vamos garantir que se cumpram os direitos trabalhistas de quem trabalha no campo da mesma forma de quem trabalha no meio urbano, mas vamos reduzir os custos do campo".

Sem dar detalhes, Aécio prometeu também implementar uma desoneração total das exportações agropecuárias e investimentos. Ele considerou ainda como "urgente" a implementação de uma estratégia para aumentar a capacidade de armazenagem que, segundo o candidato, tem de aumentar em 50 milhões de toneladas nos próximos 4 anos.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/aecio-promete-extinguir-o-ministerio-da-pesca-e-criar-um-superministerio-da-agricultura-1.259562

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Aécio diz que se eleito criará Ministério da Infraestrutura

Candidato do PSDB afirmou que pretende extinguir Ministério da Pesca. Ele participou da série de entrevistas do G1 com presidenciáveis.


O candidato a presidente da República pelo PSDB, o senador Aécio Neves (MG), anunciou nesta segunda-feira (4) durante entrevista ao vivo ao G1 que, se eleito, criará o Ministério da Infraestrutura e extinguirá o Ministério da Pesca. Segundo ele, a pasta da Infraestrutura reunirá setores como transporte e energia, que atualmente têm ministérios específicos.

Perguntado sobre qual pasta deixaria de existir em eventual governo tucano, ele afirmou: "Daria o exemplo do Ministério da Pesca. Não se justifica de forma nenhuma até porque precisamos fortalecer o Ministério da Agricultura. [...] Em primeira mão, posso dizer que estamos estudando a criação de um forte ministério da infraestrutura. Não quero entrar em tantos detalhes. Ele trataria de investimentos em rodovias, ferrovias, energia. Não vou entrar em detalhes, mas fica essa primeira sinalização."

O Ministério da Infraestrutura existiu durante dois anos do governo Fernando Collor – foi criado em 1990, extinto em 1992 e teve três ministros. Confrontado pelos jornalistas com essa informação, Aécio afirmou: "Não tenho esse governo como parâmetro para o meu governo. O que posso apresentar para o Brasil é a minha história".

Durante cerca de 45 minutos, o presidenciável tucano respondeu a perguntas de internautas e do portal, em três blocos, conduzidos pelos jornalistas Tonico Ferreira, da TV Globo, e Nathalia Passarinho, do G1. A ordem dos entrevistados (veja ao final desta reportagem) foi definida por sorteio na presença de representantes dos partidos de todos os candidatos. A candidata sorteada para o primeiro dia (28 de julho), a presidente Dilma Rousseff, não compareceu por problemas de agenda, segundo a assessoria do Palácio do Planalto. No último dia 31, foi entrevistado o candidato Zé Maria (PSTU). O próximo, na quinta-feira (7), será Mauro Iasi (PCB).

Aécio Neves reafirmou a proposta de redução para quase a metade do número de ministérios, atualmente em 39. Para o tucano, que mencionou estudo da Universidade de Cornell (EUA),  "22 ou 23 ministérios" é o número "adequado".

Segundo ele, o formato final da proposta de diminuição do número de pastas será resultado do trabalho do ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia e de um grupo de especialistas, que, segundo ele, estão "redesenhando o estado brasileiro".

Aécio afirmou que a criação do Ministério da Infraestrutura permitiria uma "ação estratégica" para o país, que precisa ter "marcos regulatórios claros".

"Precisa ser algo que planeje, tenha interlocução com o setor privado", completou. De acordo com o presidenciável, o governo e os PT "demonizaram" as parcerias com o setor privado, mas agora "se curvam a elas com atraso enorme".

Ainda sobre reforma na estrutura ministerial, afirmou que, caso eleito, pretende reestruturar o Ministério da Justiça, transformando a pasta em Ministério da Justiça e Segurança Pública (leia mais abaixo).

O tucano disse também defender o fim da reeleição, com a fixação de mandatos de cinco anos. Ele reafirmou ainda a intenção de apresentar logo nos primeiros dias do mandato uma proposta de simplificação do sistema tributário "porque nós precisamos declarar guerra ao custo Brasil".

PMDB
Indagado em pergunta de um internauta se seria possível governar sem o apoio de José Sarney, Renan Calheiros e outras lideranças do PMDB – "todos adversários meus nesta campanha" –, atualmente aliados do governo, Aécio Neves respondeu que sim, mas disse que, se "quadros" do partido decidirem apoiar um eventual governo tucano, aceitará.

"Da forma como se estabelecerem as relações políticas, sim [é possivel governar sem o PMDB], eu farei isso. Não há mais como manter essa relação mercantilista com o PMDB e outras forças partidárias [...]. Essa talvez seja uma das heranças malditas, perversas, desse governo, que nivelou por baixo as relações politicas", declarou.

Aeroporto de Cláudio
Aécio Neves também foi perguntado sobre o motivo de ter levado dez dias para admitir o uso do aeroporto de Cláudio, em Minas Gerais, em terras que pertenceram à família dele.
O tucano afirmou que esperou que a denúncia fosse "esclarecida", já que num primeiro momento se afirmava que foi realizada obra pública em terreno privado.
"Isso não é um improviso. Foi feita à luz do dia, uma dessas obras foi na cidade de Cláudio, uma demanda antiga de asfaltamento de terra. A terra mais disponível era de um tio-avô meu. Houve desapropriação e ele está na Justiça até hoje. Tem quase 90 anos, está na Justiça e não recebeu um tostão. Quem levou vantagem nisso? O interesse do Estado foi preservado."

O candidato voltou a confirmar que usou a pista "algumas vezes", mas, segundo afirmou, "lamentavelmente" a Anac ainda não homologou, após três anos, o uso do aeroporto.

Mensalão mineiro

Perguntado sobre a afirmação da presidente Dilma Rousseff de que houve "dois pesos e umas 19 medidas" no julgamento do mensalão do PT, no qual o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou 24 pessoas, e sobre o mensalão tucano, em Minas Gerais, que o Supremo enviou para julgamento na primeira instância da Justiça, Aécio Neves afirmou que "são coisas distintas".

Segundo ele, o mensalão do PT "foi um grupo dentro do poder que pagava mesada a parlamentares" enquanto, no mensalão tucano, as suspeitas recaem sobre "uma campanha eleitoral".

"Vamos deixar que a Justiça julgue. O PT tem dificuldade muito grande de reconhecer seus equívocos. Recentemente, o ex-presidente da República disse que não existiu o mensalão. Eu não sou juiz, apenas acato decisões da Justiça. Vamos aguardar que a Justiça mineira.

O tucano disse que "se houve algum companheiro do partido, membro do partido, que houver cometido irregularidade, não o transformaremos em herói nacional como fez o PT". "A impunidade não pode ser a regra da política."

Relações exteriores
Aécio Neves declarou que pretende "mudar o nível" das relações internacionais. Segundo ele, "política externa hoje é mercado". O candidato afirmou que uma "posição de equilíbrio" orientará as relações com outros países.

"Vamos mudar o nível da nossa relação internacional. Nós vamos sair desse alinhamento ideológico que benefício algum vem trazendo ao Brasil nos últimos anos. Enquanto vizinhos nossos, Chile, Peru, Colômbia, fizeram inúmeros acordos bilaterais em benefício das suas economias, o Brasil, nesses 11 anos de governo do PT, firmou apenas três acordos bilaterais, com Egito, Palestina e Israel, um exemplo claro do equívoco da nossa política externa", disse. "Política externa hoje é mercado, negócio, comércio", declarou.
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G1 realiza série de entrevistas com os candidatos à Presidência
Cargos comissionados e concursos

Um dos internautas perguntou se os concursos públicos serão mantidos em uma eventual gestão do tucano. Na resposta, ele disse que o que pretende cortar é um terço dos cargos comissionados do Executivo.

"Concursos públicos são essenciais. O que vou reduzir são cargos comissionados, esse que o PT utiliza sem qualquer critério. São 23 mil, 24 mil cargos de livre provimento, onde os 'companheiros' são alvos de denúncias graves, como cargos públicos no caso do Sesi, utilizados para atender os amigos do poder. Eu acho que um terço desses cargos pode ser extinto", afirmou.

Índios e reforma agrária

Ao responder sobre demarcação de terras indígenas e invasões de terra, Aécio Neves afirmou que o atual governo se omite.

"Existe omissão do governo federal que permite que dentro do próprio governo federal  haja um conflito permanente", declarou.

Segundo ele, invasão de terras e disse que o fato é "crime" e deve ser combatido com mais reforma agrária. "Invasão é crime. O que temos que fazer é a reforma agrária que o atual governo não fez. Combater invasões com política clara e eficiente de reforma agrária."

Segurança pública e presídios

Ao ser questionado sobre segurança nas regiões de fronteira, Aécio Neves disse que o tema remete a uma "preocupação crescente" dos brasileiros, que é a segurança pública.

Ele afirmou que, caso eleito, vai reestruturar o Ministério da Justiça, transformando a pasta em Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele disse também que pretende atualizar o Código Penal e o Código de Processo Penal para tornar mais efetivas as punições.

“Farei uma modificação na estrutura do Ministério da Justiça, que será o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os fundos, como o fundo  penitenciário, não serão contingenciados como neste governo”. [...] Vamos promover uma atualização rápida do Código Penal e do Código de Processo Penal, para diminuírmos essa sensação de impunidade que temos hoje. O governo federal vai coordenar uma ação de segurança pública, em especial em relação às fronteiras", declarou.

O candidato também chamou de "extremamente grave" o crescimento da população carcerária do Brasil e defendeu que o Código Penal seja alterado para ampliar as possibilidades de prestação de serviços em substituição a penas mais brandas.

Ao final da entrevista, os jornalistas pediram ao candidato respostas "sim" ou "não" para perguntas num formato "pinga-fogo". Depois, ele ainda fez as considerações finais.

Os próximos entrevistados da série do G1 com os presidenciáveis são os seguintes:
- 7 de agosto: Mauro Iasi (PCB)
- 11 de agosto: Eduardo Campos (PSB)
- 14 de agosto: Rui Costa Pimenta (PCO)
- 18 de agosto: Pastor Everaldo (PSC)
- 22 de agosto: Levy Fidelix (PRTB)
- 25 de agosto: Eymael (PSDC)
- 28 de agosto: Eduardo Jorge (PV)
- 1º de setembro: Luciana Genro (PSOL)

Entrevistas já concedidas:
- 31 de julho: Zé Maria (PSTU) - assista na íntegra
- 4 de agosto: Aécio Neves (PSDB) - assista na íntegra

http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/08/aecio-anuncia-em-entrevista-ao-g1-criacao-de-ministerio-da-infraestrutura.html

Pimenta da Veiga garante que vai receber apoio de prefeitos petistas

Nesta terça-feira, ele disse que o anúncio de apoiamento dos prefeitos do PT será feito "em momento oportuno".

Um dia depois de receber o apoio de Vitório Júnior, vereador de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga (PSDB),  disse que espera mais manifestações de apoio vindas de outros petistas. Pimenta afirmou na amanhã desta terça-feira - durante inaugração do Comitê Metropolitano da Coligação Todos por Minas, no bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte – que ainda não há data marcada para novos anúncios. Porém garantiu que “diversos prefeitos do PT” estão dispostos a apoiá-lo. “ Em um momento oportuno, isso será anunciado”, disse o tucano, sem revelar nomes ou a quantidade de prefeitos – especula-se nos bastidores da campanha que seriam 22 . “Eu não quero dizer o número, nem a data que isso vai acontecer, mas temos vários prefeitos do PT integrados conosco”, disse Pimenta.

essa segunda-feira, no comitê de campanha do candidato, o vereador Vitório Júnior formalizou apoio ao candidato tucano e também a Antonio Anastasia, que concorre ao Senado. “Esta é uma decisão pessoal, de alguém que vê em Pimenta as condições necessárias para conduzir o Estado a novos avanços. Militei no PT durante toda a minha vida e, agora, tomo essa decisão para dizer a todos os mineiros que é possível avançar com eficiência e com resultados que irão beneficiar ao nosso povo, principalmente, a população mais carente”, justificou o petista.

Vitório Júnior declarou ainda sua insatisfação com a administração do PT. “Meu apoio a Pimenta é, também, uma forma de discordar do modelo de gestão do PT. É um modelo que não ouve as pessoas, que não dialoga com os cidadãos. É um governo com ineficiência administrativa. A gestão do partido em Neves é um triste exemplo desse descaso com a população”, avaliou. 

O candidato ao governo de Minas Gerais da coligação Minas pra Você, Fernando Pimentel (PT), reagiu à dissidência, segundo informou Blog da Bertha, afirmando que tem “pena” de quem trai. "São coisas ocasionais da política. Ele está fazendo esse tipo de ação... imagino que está achando que vai ter algum proveito nisso. Mas há dito na política mineira que afirma: a política aceita traição mas abomina traidor. Tenho pena de quem passa de um lado para outro". 

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/08/05/interna_politica,555371/pimenta-garante-que-vai-receber-apoio-de-prefeitos-petistas.shtml

Aécio diz que é preciso revisão de taxação de grandes fortunas

Na última etapa da sabatina no portal G1 nesta segunda-feira (04), quando o candidato deve responder somente com "sim" ou "não" às questões apresentadas, o candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, afirmou ser a favor das cotas raciais, do fim da reeleição - com mandatos de cinco anos - e da redução da maioridade penal em "casos gravíssimos". Questionado em relação a um imposto sobre grandes fortunas, o candidato respondeu apenas que "é necessária uma revisão na taxação atual".

Aécio disse ser contra o foro privilegiado e a revisão da lei da anistia e afirmou que o financiamento privado de campanhas políticas deve ser "limitado". Ele se posicionou a favor da unificação das polícias e afirmou que não vai privatizar companhias estatais, mas sim "devolvê-las aos brasileiros".

Ferrovias e hidrovias

Aécio afirmou ainda na sabatina que as ferrovias e hidrovias serão o foco de seu governo no que diz respeito à infraestrutura, caso seja eleito. "Isso é fundamental para o escoamento da produção. Essa é a questão central: o custo Brasil, a falta de competitividade", afirmou.

Em relação à política fiscal, Aécio disse que vai "qualificar" gastos e reiterou ser contra desonerações setoriais. Ele afirmou que sua eventual vitória criaria um ambiente de segurança que ajudará na retomada dos investimentos. "O atual governo perdeu a capacidade de gerar confiança, tanto em agentes internos quanto externos", avaliou.

Questionado sobre sua opinião em relação à política de armamento, o candidato respondeu que já foi realizado um plebiscito e que a população brasileira já decidiu sobre essa questão.

Ministério da Justiça

O candidato do PSDB à Presidência prometeu também fazer uma modificação na estrutura do Ministério da Justiça, transformando-o em pasta da segurança pública. Sobre o tema, disse ainda que não vai contingenciar recursos como, segundo ele, faz o atual governo. "Isso mostra a pouca atenção que o governo vem dando à questão da segurança pública", criticou o tucano.

Outra medida que Aécio prometeu tomar caso eleito é a atualização dos códigos Penal e de Processo Penal. O tucano disse que as discussões são feitas há muito tempo no Congresso Nacional, o que possibilitaria que a atualização fosse "rápida".

Sobre fronteiras, o tucano retomou as críticas ao atual governo federal e afirmou que a presidente Dilma não cumpriu a promessa, feita na última campanha, de colocar em funcionamento 14 veículos aéreos não tripulados (VANT's).

Cargos públicos

Aécio teve de responder à pergunta de um internauta comparando a criação de cargos públicos por concurso nos governos de Fernando Henrique Cardoso e nas administrações do PT. Depois de ponderar que FHC e Lula enfrentaram ambientes diferentes, Aécio afirmou que pretende fazer cortes nos cargos comissionados, não na contratação de funcionários de carreira.

Segundo o tucano existem entre 23 mil e 24 mil cargos "de livre provimento", dos quais ele pretende cortar um terço.

Mensalão mineiro

Aécio disse ainda que não é possível comparar o chamado mensalão mineiro ao mensalão do PT. Questionado sobre o caso envolvendo o então governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, e que ainda não foi julgado, ele afirmou que os episódios são "distintos". "Não sou juiz, acato a Justiça. Vamos aguardar que a Justiça mineira julgue e que Eduardo Azeredo tenha chance de defesa. Se houver companheiro do partido que tenha cometido irregularidade, não o transformaremos em herói nacional, como fez o PT", afirmou.

Ele voltou a fazer críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff e a dizer que existe um "cansaço generalizado" com o atual governo. "Dilma não fracassou só na condução da economia, mas talvez isso seja o mais evidente", afirmou. Segundo Aécio, o atual governo deixará ao sucessor um quadro de estagflação, com crescimento abaixo de 1% e inflação estourando o teto da meta. Ele também citou obras inacabadas e omissão na saúde e na segurança pública. "O conjunto da obra leva à rejeição e ao desejo de mudança", acrescentou.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/aecio-diz-que-e-preciso-revis-o-de-taxac-o-de-grandes-fortunas-1.259032